"Picolé, picolé da massa!..."
O dia amanheceu chuvoso. Depois de um mês abafado de calor, toda a cidade adorou. Toda menos o Seu Gilson. Ele vive de vender picolé da massa nos ônibus. Hoje ele já sabe que só vai conseguir uns 4 reais, com sorte, e alguns trocados.
"Cadê esse tal de aquecimento grobal quando a gente pricisa dele?", esbraveja pra si mesmo no terminal.