2007 ... se eu pudesse...

...desejaria a todo mundo um mundo de paz, sem guerras, sem brigas, um mundo sem fome, sem pobresa, sem miséria.

Fico pensando quem sou eu para modificar o mundo? Não sou nada, nem tenho o poder econômico, nem político, só tenho a palavra, uma arma talvez tão poderosa como uma verdadeira arma, com ela posso modificar os pensamentos, as idéias ou talvez fazer as pessoas conscientisarem delas mesma e do outro.

Sou como um simples grão de areia do Deserto de Saara que é levado pelo vento através do ar até a ilha de Gran Canaria no meio do Atlântico e este pequeno grão de areia, não esta sozinho, junto com os seus colegas também simples grãos, se agrumeram e formam as dunas na praia de Las Maspalomas.

Quando penso no nosso mundo em que um cientista e capaz de fazer uma vacina que salvam milhares de crianças, enquanto outros fazem armas que em minutos destroem milhares de pessoas.Tenho vontade de gritar: Não!

Quando penso naquela mãe iraquiana, a qual o filho se espludiu junto com mais vinte pessoas e penso na dor que ela sente nesta perda, neste controle que não lhe foi dado, negado, por ser uma simples mulher.Tenho vontade de gritar: Não!

Quando vejo fotos de mães por costume primitivos e brutais, seqüelam as próprias filhas no seu orgão genital. Tenho vontade de gritar:-Não!

Quando vejo o que passa neste nosso mundo que é divulgado pelos jornalista, que ao meu ver são os anjos do nosso tempo, pois divulgam e delatam o que acontece de ruim, penso que não é este mundo que quero deixar para as minhas filhas e meu neto. Tenho vontade de gritar: -Não!

Sei que foi e sou um simples professora mas que no seu dia a dia, conseguiu talvez fazer alguns pensarem entenderem que o outro e igual a ele mesmo. Lembro-me da minha primeira turma de alfabetização, que havia brigas todos os dias entre os alunos e com uma solução tão simples resolvi o problema. Quem brigasse tinha que ficar uma hora abraçado com quem brigou, imaginem os palestinenses abraçados com os israelenses, só sei que funcionou, depois de um mes não havia mais brigas na classe.

Outro dia experimentei de novo com a minha filha discutiamos sobre uma coisa boba e no meio da discussão, tomei a iniciativa e abracei a menina, ela não esperava só sei que parou a discussão imetiatamente, isto funciona podem experimentar.

Se uma pessoa reclama muito, isto é falta de beijo, é só dar muitos beijos nela e ela para de reclamar. Exitem soluções simples para complicados problemas, deixemos para problemas realmente graves, que as vezes não podemos resolver, o uso da nossa energia, como para um doença grave como o Câncer, ou um Terremoto, ou um "Zunami" em que milhares de pessoa perdem a vida e precisamos rapidamente socorrer aos feridos e sobreviventes.

Penso quando nós humanos nos concientizarmos com o outro, nós responsabilizarmos por nosso atos e pensarmos em todas as pessoas como um ser igual a nós mesmos, ou seja um nosso irmão, seja ele de outra cor, de outra religião ou que tenha idéias e princípios diferentes.

Penso que quando todos os ditadores ou opressores, que fazem não só o seu próprio povo sofrer, em que um dia mais cedo ou mais tarde, eles próprios se acabam, pois não são eternos e com isto ainda há uma esperança de um mundo melhor.

Quando me lembro um cena como um estudante contra um tanque de guerra na China, penso não estou sozinha, há muitas pessoas que pensam e querem como eu um mundo melhor. Coloco o meu CD de Loius Armstrong "Beautiful Word" e vejo quando muitos fizeram tantas coisas em prol da humanidade, tenho a esperança que o nosso planeta azul, visto do infinito tão lindo se torne realmente um mundo tolerante e cheio de amor isto é o que desejo para vocês, isto é para nós em 2007 e se eu pudesse para eternidade...

Dora Bonacelli
Enviado por Dora Bonacelli em 28/12/2006
Reeditado em 07/03/2018
Código do texto: T329932
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