Sincronicidade
kabiakashodo.blogspot.com
Somos todos irmãos da lua
Moramos na mesma rua
Bebemos do mesmo copo
A mesma bebida crua
Irmãos da Lua – Renato Teixeira
Em meio a uma chuva torrencial, se viu na casa da amiga e ofereceu ajuda para resolver algo de que ela se queixava que não havia tido tempo de fazer, na rua. Saiu ás pressas e retornou o mais rápido que pode, mas não encontrou nem a casa e nem a amiga a esperá-la: uma enchente violenta levara tudo e o cenário era desolador!
Acordou sobresaltada e impressionada com a nitidez do sonho e com uma sensação desconfortável, como se soubesse que algo aconteceria sem saber exatamente o que. Fez uma oração silenciosa pensando na amiga e pediu proteção para ela e os seus. Confessadamente, teve medo de ligar e saber se estava tudo bem.
Acordou angustiada por vários dias, pois os sonhos ruins continuaram. Sempre uma sensação de perigo, de desconforto.
Uma semana depois criou coragem e ligou. Atendeu a filha da amiga, reticente, extremamente monossilábica mas garantiu que estava tudo bem, que a mãe saira para levar o cachorro no veternário.Intimamente riu de sua tolice.Bobagem se preocupar com sonhos, com sensações!
Meses depois numa conversa entre as duas soube que exatamente no período em que sonhara com a aflição da casa arrastada pela enchente, a amiga estava hospitalizada.Soube que a dor e o sofrimento de uma depressão juntamente com a impossiblidade de lidar com isenção numa relação que se desfazia, levaram-na a tentar o suicídio...
Choraram as duas confirmando o quanto a amizade e o afeto entre as duas ultrapassavam as dimensões do compreensível.
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Somos todos irmãos da lua
Moramos na mesma rua
Bebemos do mesmo copo
A mesma bebida crua
Irmãos da Lua – Renato Teixeira
Em meio a uma chuva torrencial, se viu na casa da amiga e ofereceu ajuda para resolver algo de que ela se queixava que não havia tido tempo de fazer, na rua. Saiu ás pressas e retornou o mais rápido que pode, mas não encontrou nem a casa e nem a amiga a esperá-la: uma enchente violenta levara tudo e o cenário era desolador!
Acordou sobresaltada e impressionada com a nitidez do sonho e com uma sensação desconfortável, como se soubesse que algo aconteceria sem saber exatamente o que. Fez uma oração silenciosa pensando na amiga e pediu proteção para ela e os seus. Confessadamente, teve medo de ligar e saber se estava tudo bem.
Acordou angustiada por vários dias, pois os sonhos ruins continuaram. Sempre uma sensação de perigo, de desconforto.
Uma semana depois criou coragem e ligou. Atendeu a filha da amiga, reticente, extremamente monossilábica mas garantiu que estava tudo bem, que a mãe saira para levar o cachorro no veternário.Intimamente riu de sua tolice.Bobagem se preocupar com sonhos, com sensações!
Meses depois numa conversa entre as duas soube que exatamente no período em que sonhara com a aflição da casa arrastada pela enchente, a amiga estava hospitalizada.Soube que a dor e o sofrimento de uma depressão juntamente com a impossiblidade de lidar com isenção numa relação que se desfazia, levaram-na a tentar o suicídio...
Choraram as duas confirmando o quanto a amizade e o afeto entre as duas ultrapassavam as dimensões do compreensível.