Um encontro?

Ontem saí de casa às 16:00 horas, sem muitas certezas. Arrisco em afirmar que, desci os últimos degraus com apenas uma: a que eu teria o que escrever.

O Sol até então não havia dado trégua, dissolvíamos nas vias como se fossemos de açúcar ou gelo. Mas como um sinal ou não, a caminho de minhas mais recentes (que agora são passadas) reflexões, parte do céu desaba de repente e inunda muito mais que meus pensamentos, bloqueia mais que a entradas dos bueiros... Com tamanha força derruba minhas expectativas e afoga-me nelas.

Por teimosia minha, ou palavra... Cheguei ao destino! Ao menos estava onde disse que estaria, na hora mais ou menos prevista.

Um frase então, fez com que toda a chuva parecesse a melhor coisa no momento. Coisas da verdade, um dos males de ter razão!

O que não mudou nada, afinal tornei-me uma pessoa tão segura que chega a ser imprudência. Pra Aristóteles sou tão perigosa quanto um covarde. Ou ainda não... Posso estar no meio termo, esse, que parece exagero devido a normalidade e sendo senso comum serem os verdadeiros absurdos.

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Uma pausa...

O que posso dizer?

Não tenho jeito, nos meados de meus 19 anos minha personalidade e virtude estão completamente formados. Sujeito apenas a aperfeiçoamentos. Embora digam que eu possa ou vá mudar, me nego a aceitar, uma vez que a muito sou assim e nunca nenhuma previsão se concretizou. Se eu mudar, mudo de opinião até lá sei apenas do que é fato não possibilidade.

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Voltando...

Sorri, depois me calei e contra um de meus princípios prossegui de mãos dadas. Como se cuidasse de uma criança. Talvez isso tenha sido a Pedagogia que subiu à minha cabeça.

Mas na rua, ou no shopping ninguém via por esse ângulo. Restava-nos apenas rir, um riso que de um lado em parecia de satisfação, mas que seja apenas impressão minha. E que a serenata que surgira das portas de um bar, são passe da trilha sonora de um episódio cômico de minha vida.

E o filme era legendado... Estava cansada, meio sonolenta já, mas era um motivo a mais pra não tirar os olhos da tela. “Amizade colorida”... que ironia!

De desastres em desastres, o fim foi quando e como eu bem quis.

Qualquer proposta anterior fora repudiada. Em memória a mim mesma. Cheguei tarde, sozinha e caminhando tranquilamente noite a dentro, ou noite a fora... Mas caminhando.

Mas de uma coisa dessa noite sentirei uma imensa falta...

Meu anel! Restou-me apenas marcas.

:’( Parece drama, mas me apegui ao meu anel. E como eu disse hoje, fica como um presente, o melhor que eu podia dar!

Robroy
Enviado por Robroy em 09/10/2011
Reeditado em 05/03/2012
Código do texto: T3267430