O primeiro baile... 32
Enquanto caminhava ia pensando no que acontecera, muito aborrecida, quase querendo voltar, mas resolveu seguir em frente.
Ia mesmo assim, sem a afilhada, que seria o personagem mais importante daquele momento tão esperado.
E, enquanto isto, a menina dormia... E, sonhava...
No seu sonho, ela ouvia o som das músicas que vinha da casa de Dnª Luiza, as valsas Vienenses...
E dançava... Rodopiava... Cheia de alegria! Num espaço muito azul e, lindo!
Tinha a mesma cor de seu vestido, que no sonho era também azul, cheio de babados...
Seu par era um rapagão muito bem apessoado, elegantemente vestido, que a conduzia esplendidamente, deslizando pelo espaço, ao ar livre, diante de um coreto lindamente iluminado!
A madrinha continuava caminhando em direção a seu destino...
Mas ao chegar ás imediações do clube, onde seria
realizado o evento, notou que não havia movimento condizente com o desenrolar de um baile...
Estava tudo muito calmo, nem mesmo o som da música era ouvido, que seria o normal.
Aproximou-se e, ficou sabendo: Teria acontecido um acidente, não era grave, mas não haveria mais baile...
Chovia muito na serra e, a estrada velha de Santos ficara interditada, por conta de uma barreira que caíra
obstruindo totalmente a passagem dos carros que por ela desciam...
O ônibus que trazia os músicos da orquestra Tabajara, vindo do Rio de Janeiro, deu meia volta, e ao retornar, chegando a São Paulo, um dos músicos ligou, avisando do acontecido.
A nossa mocinha, dormia, dormia e sonhava...
Nem mesmo ela sabe, quanto tempo durou o seu lindo sonho...
Só sabe que foi muito bom! Dançou tanto que ao acordar tinha as pernas e os pés doloridos e, sentia ainda, o perfume que exalava do seu belo par!
E assim, de todas as pessoas que foram ao baile, nenhuma dançou... O BAILE FOI MESMO SÓ PRA ELA!
F I M
Enquanto caminhava ia pensando no que acontecera, muito aborrecida, quase querendo voltar, mas resolveu seguir em frente.
Ia mesmo assim, sem a afilhada, que seria o personagem mais importante daquele momento tão esperado.
E, enquanto isto, a menina dormia... E, sonhava...
No seu sonho, ela ouvia o som das músicas que vinha da casa de Dnª Luiza, as valsas Vienenses...
E dançava... Rodopiava... Cheia de alegria! Num espaço muito azul e, lindo!
Tinha a mesma cor de seu vestido, que no sonho era também azul, cheio de babados...
Seu par era um rapagão muito bem apessoado, elegantemente vestido, que a conduzia esplendidamente, deslizando pelo espaço, ao ar livre, diante de um coreto lindamente iluminado!
A madrinha continuava caminhando em direção a seu destino...
Mas ao chegar ás imediações do clube, onde seria
realizado o evento, notou que não havia movimento condizente com o desenrolar de um baile...
Estava tudo muito calmo, nem mesmo o som da música era ouvido, que seria o normal.
Aproximou-se e, ficou sabendo: Teria acontecido um acidente, não era grave, mas não haveria mais baile...
Chovia muito na serra e, a estrada velha de Santos ficara interditada, por conta de uma barreira que caíra
obstruindo totalmente a passagem dos carros que por ela desciam...
O ônibus que trazia os músicos da orquestra Tabajara, vindo do Rio de Janeiro, deu meia volta, e ao retornar, chegando a São Paulo, um dos músicos ligou, avisando do acontecido.
A nossa mocinha, dormia, dormia e sonhava...
Nem mesmo ela sabe, quanto tempo durou o seu lindo sonho...
Só sabe que foi muito bom! Dançou tanto que ao acordar tinha as pernas e os pés doloridos e, sentia ainda, o perfume que exalava do seu belo par!
E assim, de todas as pessoas que foram ao baile, nenhuma dançou... O BAILE FOI MESMO SÓ PRA ELA!
F I M