PASSOU A VIDA REVIDANDO.....
Respondia até pra própria sombra. Assim, era Olívia.
A mãe sempre mais atenta que o pai, via na filha valores, mas percebia um temperamento orgulhoso, sempre pronto a revidar, a tudo e a todos. E cansou de lhe aconselhar para mudar.
Preocupava-se muito, por sua linda menina, mas sabia que na vida, ou se aprende por bem, ou por mal.
Olívia cresceu assim, autoritária e impulsiva, sempre tinha que dar o troco para alguém. Mesmo que muitas vezes as pessoas nem a ela tinham se dirigido. Mas, Olivia, subentendia que era com ela. E isso bastava para descarregar de uma maneira ou de outra sua amarga munição.
A vida foi passando, e Olívia, foi percebendo que nem todos teriam com ela a mesma paciência e carinho que seus pais. Amigos, a nenhum conquistou. Ninguém conseguiu ficar por muito tempo debaixo da chuva de balas, que saia do coração e da boca daquela criatura.
Perto de completar meio século de vida, Olívia, faz um balanço real de sua existência: gosta da solidão, ou foi se enclausurando com seu temperamento ácido a ela?
A resposta ela bem o sabe.
Somente em sua casa sente um pouco de sossego, não transita bem entre as pessoas. Na maioria das vezes elas a incomodam. Às vezes nem Olívia sabe explicar porque.
Ilhou-se em seu mundo.
Porém, inteligente como é, sente que muita coisa está deixando de viver, de compartilhar, de realizar. Sabe que o ser humano é gregário por natureza.
Mas, o que fazer, pensa ela, se as pessoas são tão difíceis e complicadas?
Certa feita até tentou entrar para um grupo de trabalho voluntário. Mas, durou menos de um mês sua estadia. Saiu pisando duro, e mais uma vez mostrando a dificuldade em se relacionar com o outro.
A mãe antes de partir dessa vida, muitas vezes lhe disse: "Olívia, nunca se esqueça se alguém é um problema pra você, da mesma forma você é um problema pra pessoa".
Mas, ela sempre só via os defeitos alheios, tão ocupada estava em devolver as ofensas que achava que lhe endereçavam, que não houve tempo de se auto-conhecer, de se aprimorar e de construír a sua volta um jardim de pessoas que dela gostassem.
Hoje, o orgulho continua a conviver de mãos dadas com ela. Continua agressiva e impulsiva. Externa uma postura de segurança, e de satisfação. Uma máscara que aprendeu a aferroar ao rosto, e que só é percebida por alguns que possuem bastante sensibilidade.
Mas, seu interior chora, sente pelo isolamento em que vive.
Ao seu lado seu anjo da guarda, lamenta pela oportunidade desperdiçada em mais uma existência.
Olívia reencarnou mais uma vez, para combater o Orgulho e a impulsividade. Mas, vai voltar para o plano Espiritual sem grandes conquistas.
Em silêncio, o generoso Amigo, pensa: é o livre arbítrio de cada um.
Respondia até pra própria sombra. Assim, era Olívia.
A mãe sempre mais atenta que o pai, via na filha valores, mas percebia um temperamento orgulhoso, sempre pronto a revidar, a tudo e a todos. E cansou de lhe aconselhar para mudar.
Preocupava-se muito, por sua linda menina, mas sabia que na vida, ou se aprende por bem, ou por mal.
Olívia cresceu assim, autoritária e impulsiva, sempre tinha que dar o troco para alguém. Mesmo que muitas vezes as pessoas nem a ela tinham se dirigido. Mas, Olivia, subentendia que era com ela. E isso bastava para descarregar de uma maneira ou de outra sua amarga munição.
A vida foi passando, e Olívia, foi percebendo que nem todos teriam com ela a mesma paciência e carinho que seus pais. Amigos, a nenhum conquistou. Ninguém conseguiu ficar por muito tempo debaixo da chuva de balas, que saia do coração e da boca daquela criatura.
Perto de completar meio século de vida, Olívia, faz um balanço real de sua existência: gosta da solidão, ou foi se enclausurando com seu temperamento ácido a ela?
A resposta ela bem o sabe.
Somente em sua casa sente um pouco de sossego, não transita bem entre as pessoas. Na maioria das vezes elas a incomodam. Às vezes nem Olívia sabe explicar porque.
Ilhou-se em seu mundo.
Porém, inteligente como é, sente que muita coisa está deixando de viver, de compartilhar, de realizar. Sabe que o ser humano é gregário por natureza.
Mas, o que fazer, pensa ela, se as pessoas são tão difíceis e complicadas?
Certa feita até tentou entrar para um grupo de trabalho voluntário. Mas, durou menos de um mês sua estadia. Saiu pisando duro, e mais uma vez mostrando a dificuldade em se relacionar com o outro.
A mãe antes de partir dessa vida, muitas vezes lhe disse: "Olívia, nunca se esqueça se alguém é um problema pra você, da mesma forma você é um problema pra pessoa".
Mas, ela sempre só via os defeitos alheios, tão ocupada estava em devolver as ofensas que achava que lhe endereçavam, que não houve tempo de se auto-conhecer, de se aprimorar e de construír a sua volta um jardim de pessoas que dela gostassem.
Hoje, o orgulho continua a conviver de mãos dadas com ela. Continua agressiva e impulsiva. Externa uma postura de segurança, e de satisfação. Uma máscara que aprendeu a aferroar ao rosto, e que só é percebida por alguns que possuem bastante sensibilidade.
Mas, seu interior chora, sente pelo isolamento em que vive.
Ao seu lado seu anjo da guarda, lamenta pela oportunidade desperdiçada em mais uma existência.
Olívia reencarnou mais uma vez, para combater o Orgulho e a impulsividade. Mas, vai voltar para o plano Espiritual sem grandes conquistas.
Em silêncio, o generoso Amigo, pensa: é o livre arbítrio de cada um.