O BUCHO
Sujeitos cansados, famintos e sozinhos no tempo e no espaço em Cascavel-PR.
Um dia de estudos, de pesquisa em Literatura. Afinal, tudo é desafio.
De repente um intervalo se ajusta entre as vozes incansáveis.
Juntas decidam por um breve descanso logo após o primeiro banho do dia. Ambos se vão para aqueles quartos aconchegantes do "TREVO", um hotel.
Após o frio e o calor das águas artificiais saem para o jantar.
Chegam ao restaurante. Tudo está muito bonito nestes pratos!
Logo os olhos chamam a mente e, sem receio o paladar logo se institui no lugar.
Comida caseira! Esta é principalmente para homens.
Que delícia! Hoje é "bucho, a conhecida "buchada"!
Os colegas, homens, se fartam.
Ufa!
Quanta saudade desse alimento, agora meu estômago está em alento.
Enfim, terminada a janta agora vamos curtir a boa música venezuelana.
Vamos. Chamemos um táxi, mas nenhum apareceu. Apenas o velho ônibus no leva.
Agora estamos no terminal de coletivos.
E aí, vamos continuar. Não!
A boa música já se foi, agora resta-nos o sorrir.
No terminal central os olhos logo se inundam em lágrimas.
Parece-nos a pertinência em sermos decididos.
Agora são nove horas.
O bucho ainda está cheio. Um bom descanso é bem melhor.
Do bucho se constitui a mensagem.
Encheram-nos o bucho, de "bucho" ou de "buchada".
Agora estamos nós, sem a cultura musical, sem o espaço e,
totalmente soltos nas ruas, de Cascavel, com os buchos doloridos, mas totalmente satisfeitos com as buchadas.
De "bucho" ou "buchada" a barriga se faz!