Oh! Linda!
Terra dos altos coqueiros
Coco, xaxado, maxixe,
Vixe como é bom dançar maracatu.
Comer peixada na praia água de coco e cocada
Menina de saia rodada me chama pra cirandar
Xote, baião, caboclinho, meu coração tão feliz
Pulando numa nota só, agarro meu chapéu de palha e vou é dançar forró.
Na praça o teatro mambembe, criança que brinca contente, ouvindo o boneco falar
Da história da nossa gente, de tudo que aconteceu por lá.
Pipoca, sorvete, algodão doce, mais doce é o alto da Sé a vista que vejo de lá.
Caldo de cana caiana, tapioca branquinha...
Mandioca frita e carne seca, gosto do gosto de degustar.
E o colorido minha gente, é coisa de gente contente nas cores que tem que pintar
Na tela, cerâmica ou no barro, rendeiras meninas que passam, igrejas tem de montão.
A noite é um mimo pra gente, senhorinhas na janela
para ouvir a seresta tocar. E no meio da multidão, abre meu coração bem aberto...
E começa a cantar: o frevo da saudade, as pastorinhas
Ladeiras de Olinda e estrela do mar.
O dia já amanhece o sol brilhando me aquece,
pitombeiras, elefante, bonecos gigantes é hora de o frevo passar.