Uma noite entre estranhos

Uma noite entre estranhos

Pouco antes das onze, na insignificância de um cumprimentar, nota-se o prelúdio de uma tempestade. Ou o simples indício de uma noite longa (na sua pior face). O natural seria esmorecer, não contornar os obstáculos sugeridos por sua percepção, como o fez. Mas nada se cobra de quem nem sabe seu nome. Além do mais, todos têm vez no jogo da indiferença...

Devidamente deslocado, a primeira coisa a se pensar é no arrependimento;

Ir embora. Mas o simples hábito de não fugir, acrescido ao fato de não saber o caminho,faz com que continue...

Num lugar de pensamentos, condutas e preferências diferentes das suas, pois na essência pareciam todas iguais.

Uma espécie de bolo,onde cada grupo determinado de pessoas correspondiam a um ingrediente. Juntos seriam o bolo, não sua mistura mas, a homogenia. Dele não se podiam separar os ingredientes um a um.

Sendo tal ser, mero granulado sobressalente na superficialidade do produto final.

Um sopro, e pareceria que nunca esteve ali.

00:48, hora de beber... (?) Nããããoo! Haha a idéia se foi do mesmo modo que veio, naturalmente e na velocidade das luzes.

00:53 Adeus a hipocrisia. O mundo sobre sua cabeça, sujeito a qualquer hora desmoronar... Enquanto as palavras se tatuam em movimento.

Tudo parecia estar mais tranqüilo,nada mais incomodava, não se sentia mais extraviando a diversão de outro, da única companhia que preza. Um surto de peculiaridade exposto...

Fora a maior eternidade possível, em três minutos.

O antisocialismo tem limites. Já que estava lá... Se sujeitaria fazer da situação a mais agradável possível.

Uma e pouco... Um peso que caí dos ombros, a leveza que emana da alma...

Seguido um grande exercício de observação.

No ambiente particular, e tão pouco interativo por "n" motivos sociocompotamentais. Encontra vantagens em shows de pagode, samba e forro, embora recusando-se a aproximar-se desse tipo de anomalia musical!

Não adentrarei muito no assunto, isso é outra história. E essa já vem me dando trabalho demais...

Detalhes a parte.., daqui em diante sintetizarei pra não tornar o texto tão longo.

Afinal, nem havia começado e se esperava, pela quantidade de acontecimentos, que fosse uma epopéia (?) rsrsrs. Romperei o paradigma.

Atravessaram as duas, as três horas foras... E o objeto em questão, como:

Um policial entre os paisanos

Bêbado, mas não alcoolizado

Um circunspecto fronte a exibição

O silencio curtindo barulho..

...Uma noite entre estranhos

Na ilustre presença de dois novos conhecidos, e ainda assim bem estranhos... RS

Não bebeu, não dançou, não cantou... Por um instante o sono o torna incapaz de qualquer reação.

Mas curtiu, voltou pra casa com mais que os relatos do braço, mais que o título no pulso.

E livre de qualquer hipocrisia, pelo menos na volta (bastou-se a ida).

Erro ou convicção, fora sempre o mesmo.

No cogitar encher a cara

No pensar em dançar alguma coisa ( o que não aconteceu haushuas)

No amarrar o cadarço de um bêbado (sem ofensas)

Num tapa lépido nas costas

Ou em gestos ilusoriamente mais gentis...

... Continuou sendo o que sempre é

Onde está ? Melhor nem saber.

Por que está?

Não pra conhecer um novo amigo

Não porque sentiu culpa ou foi pressionado

... Mas sim porque não desperdiça oportunidades!

Uma noite conhecendo o Universo alheio!

Robroy
Enviado por Robroy em 21/08/2011
Reeditado em 18/09/2011
Código do texto: T3173793