Sagord

To meio sem rumo.

Sinto que estou numa prisão dentro de casa, não durmo direito, não fico em paz comigo mesma.

As sensações ruins me rondam a cama e eu nem estou drogada.

A droga toma conta das coisas devagar.

O telefone toca, um susto, me vejo sozinha em casa, outro. Um baralho fora dos padroes, não sei jogar esse jogo,

um barulho nada ocorre,

dois barulhos um ladrão,

três o vizinho,

quarto arrobam a porta.

Cinco, era o seu sangue.

Prisão sem amarras.. pessoas ficando loucas, sem usar drogas.

Correm de um lado a outro sem escondem.

Passam a fase do jogo

destruindo casas, vidas, sonhos.

E eu não estava drogado.

Letícia Chaves
Enviado por Letícia Chaves em 17/08/2011
Código do texto: T3165463
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