Terminal

Volto “do rock” meio bêbada.

Já ri, dancei, fiz de um tudo quebrei as regras mais uma vez.

Estou no ônibus, na chegada vejo a pureza nos olhos de um menino fofinho que estava de mãos dadas com a mãe e segurando seu macaquinho. Do outro lado vejo um grupo de jovens prontos pro baile, uns tantos trabalhadores e estudantes andando e um bêbado, mendigo, jogado no chão, sendo ignorado, como se fosse um objeto qualquer para ser desviado.

Tantas cenas juntas dentro do terminal, tantas realidades ao mesmo tempo.

Meu amor que não posso mais chamar de amor, já esta dormindo.

Espero que esteja bem...

No ônibus um silencio que eu conseguir graças aos meus fones de ouvido, pessoas em sua maioria caladas, o que será que elas estão na cabeça a pensar, Será que pensam como eu?! Ou nas contas, No que tem que fazer quando chegar? No bem querer que ta em casa os esperando? Ou naquele mendigo ignorado?

No terminal passam muitos em estado terminal...

Será que eu apenas vi aquele mendigo, naquela grande vitrine?