O TEMPO
“Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio da parede! Ele não media o tempo simplesmente: Ele meditava o tempo.”
Mario Quintana, poeta simples que fala com o coração, me faz através deste texto, voltar a meu tempo de criança. Tempo em que as famílias se assentavam às calçadas para conversar e também para contar estórias às crianças, que viajavam no tempo conduzidas por suas fantasias. Tempo em que tínhamos “tempo” para apreciar as estrelas no céu. Havia realmente maior quantidade delas ou hoje não as enxergamos por conta da luz elétrica, do corre-corre ou porque simplesmente perdemos o interesse por elas?!
Tempo em que a lua iluminava não só as crianças brincando, mas as estradas que conduziam as pessoas às novenas na Vila vizinha ou à “renova do cumpade”; as cidades sem luz elétrica, os poetas enamorados e especialmente os casais de namorados que trocavam juras de amor.
Tempo em que o cachorro da casa, além de um grande personagem era um grande amigo, disposto a partilhar os momentos de alegria e de pesar e até o trabalho, quer na caça quer na lida com o gado.
Tempo em que o relógio da parede além de medir e meditar o tempo, contava a história da família e fazia parte de um patrimônio cultural passado de ascendentes a descendentes.
Ai! Que saudade daquele tempo!!!
Como é bom relembrar tempos felizes... Talvez você pense como eu e meu primo Zé Carlos, quando diz que “tocar em assunto de infância é reviver felicidades. Pode-se dizer, mesmo, que recordar estes momentos felizes é o melhor meio de perenizá-los”.
“Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio da parede! Ele não media o tempo simplesmente: Ele meditava o tempo.”
Mario Quintana, poeta simples que fala com o coração, me faz através deste texto, voltar a meu tempo de criança. Tempo em que as famílias se assentavam às calçadas para conversar e também para contar estórias às crianças, que viajavam no tempo conduzidas por suas fantasias. Tempo em que tínhamos “tempo” para apreciar as estrelas no céu. Havia realmente maior quantidade delas ou hoje não as enxergamos por conta da luz elétrica, do corre-corre ou porque simplesmente perdemos o interesse por elas?!
Tempo em que a lua iluminava não só as crianças brincando, mas as estradas que conduziam as pessoas às novenas na Vila vizinha ou à “renova do cumpade”; as cidades sem luz elétrica, os poetas enamorados e especialmente os casais de namorados que trocavam juras de amor.
Tempo em que o cachorro da casa, além de um grande personagem era um grande amigo, disposto a partilhar os momentos de alegria e de pesar e até o trabalho, quer na caça quer na lida com o gado.
Tempo em que o relógio da parede além de medir e meditar o tempo, contava a história da família e fazia parte de um patrimônio cultural passado de ascendentes a descendentes.
Ai! Que saudade daquele tempo!!!
Como é bom relembrar tempos felizes... Talvez você pense como eu e meu primo Zé Carlos, quando diz que “tocar em assunto de infância é reviver felicidades. Pode-se dizer, mesmo, que recordar estes momentos felizes é o melhor meio de perenizá-los”.