BRINCADEIRAS DE CRIANÇA
Diante da sofisticação dos brinquedos atuais eu volto ao tempo, há meio século atrás, e me vejo diante de algumas situações vividas por mim, meus irmãos, primos e amigos.
À beira do riacho ou a sombra do juazeiro, animadamente nós fabricávamos brinquedos, como cavalos, bonecos, vaqueiros, panelas, potes... e balas de barro, que seriam usadas nas caçadas a baladeira, para matar passarinhos.
No quintal da nossa casa, munidos de martelo, serrote, pregos, madeira, latas, flanela... os meninos confeccionavam mesas, camas, cadeiras, sinucas e carros, que seriam utilizados nas nossas brincadeiras. Orgulhosamente eles puxavam seus caminhões ostentando o fruto do seu trabalho e tentando negociá-los, com aqueles a quem interessasse. Com palitos de folhas de coco, arame e madeira, eles montavam alçapões e gaiolas, para pegar e prender passarinhos; especialmente canários e cabeças-vermelhas cantadores. As varas de marmeleiro trabalhadas em listas, davam origem a cavalos de pau, usados nas brincadeiras de vaqueiros.
Minhas amigas e eu, com tesoura, agulhas, linha e retalhos à mão, dávamos formas às nossas “bruxinhas” e suas roupinhas. Fabricávamos também as pipas de papel colorido, que seriam empinadas ao vento a grandes alturas.
É verdade que possuíamos brinquedos de fabricas, trazidos por papai de Serra Talhada, Cajazeiras, Campina Grande, João Pessoa, Fortaleza; do seu mundo de negócios. Mas o prazer de brincar com obras de nossas próprias mãos, era bem maior.
Quantas brincadeiras preenchiam o nosso tempo... como devem preencher também o seu.
Diante da sofisticação dos brinquedos atuais eu volto ao tempo, há meio século atrás, e me vejo diante de algumas situações vividas por mim, meus irmãos, primos e amigos.
À beira do riacho ou a sombra do juazeiro, animadamente nós fabricávamos brinquedos, como cavalos, bonecos, vaqueiros, panelas, potes... e balas de barro, que seriam usadas nas caçadas a baladeira, para matar passarinhos.
No quintal da nossa casa, munidos de martelo, serrote, pregos, madeira, latas, flanela... os meninos confeccionavam mesas, camas, cadeiras, sinucas e carros, que seriam utilizados nas nossas brincadeiras. Orgulhosamente eles puxavam seus caminhões ostentando o fruto do seu trabalho e tentando negociá-los, com aqueles a quem interessasse. Com palitos de folhas de coco, arame e madeira, eles montavam alçapões e gaiolas, para pegar e prender passarinhos; especialmente canários e cabeças-vermelhas cantadores. As varas de marmeleiro trabalhadas em listas, davam origem a cavalos de pau, usados nas brincadeiras de vaqueiros.
Minhas amigas e eu, com tesoura, agulhas, linha e retalhos à mão, dávamos formas às nossas “bruxinhas” e suas roupinhas. Fabricávamos também as pipas de papel colorido, que seriam empinadas ao vento a grandes alturas.
É verdade que possuíamos brinquedos de fabricas, trazidos por papai de Serra Talhada, Cajazeiras, Campina Grande, João Pessoa, Fortaleza; do seu mundo de negócios. Mas o prazer de brincar com obras de nossas próprias mãos, era bem maior.
Quantas brincadeiras preenchiam o nosso tempo... como devem preencher também o seu.