OS URUBUS
Os urubus existiam em grande quantidade, em Brejo Santo. Seus locais preferidos eram as cumeeiras das casas, os coqueirais e sobretudo a Pedra do Urubu, no Serrote, certamente porque lá havia alimento em maior quantidade por causa do abate dos animais no matadouro público.
Eles estavam sempre em bandos e se faziam presentes aos locais onde um animal morria, com rapidez e sem convite, para banquetear-se e colaborar ecologicamente com o meio ambiente.
Quando eles ficavam todos de asas abertas no telhado de uma casa, parecia um ritual e na certa naquele dia choveria.
Nos finais de tarde eles costumavam oferecer aos expectadores um espetáculo muito bonito. Como gaivotas ou marrecos voavam em grupos, fazendo acrobacias, no céu. À medida que se distanciavam pareciam pequenos pontinhos pretos no manto azulado.
Eles se foram e a Pedra do Urubu continua lá; parece até que perdeu sua beleza e sua função. As pessoas já não a olham e se olham não conseguem admirá-la como antes.
Os urubus existiam em grande quantidade, em Brejo Santo. Seus locais preferidos eram as cumeeiras das casas, os coqueirais e sobretudo a Pedra do Urubu, no Serrote, certamente porque lá havia alimento em maior quantidade por causa do abate dos animais no matadouro público.
Eles estavam sempre em bandos e se faziam presentes aos locais onde um animal morria, com rapidez e sem convite, para banquetear-se e colaborar ecologicamente com o meio ambiente.
Quando eles ficavam todos de asas abertas no telhado de uma casa, parecia um ritual e na certa naquele dia choveria.
Nos finais de tarde eles costumavam oferecer aos expectadores um espetáculo muito bonito. Como gaivotas ou marrecos voavam em grupos, fazendo acrobacias, no céu. À medida que se distanciavam pareciam pequenos pontinhos pretos no manto azulado.
Eles se foram e a Pedra do Urubu continua lá; parece até que perdeu sua beleza e sua função. As pessoas já não a olham e se olham não conseguem admirá-la como antes.