Homo corruptus.
Estava eu no trajeto de minha Oficina de Teatro, e estava carregando um peso chato, umas bolsas cheias de adereços, cansada, porém contente, por estar indo trabalhar com o que julgo ser muito importante para o ser humano...Principalmente essa nova espécie que parece estar surgindo o Homo corruptus: Um pouco do habilis, uma pitada do neanderthalensis, e uma boa dose do sapiens, claro que regado à molho de corrupção.
Mas vamos lá, ia eu, decidida a fazer com que a Arte Escape, desse universo hipócrita e visceral de maldade que inunda o nosso país em diferentes áreas, e que sem dúvida tem como carro-chefe à Onda verde e amarela, azul e branca do adorno corruptivo que é a tônica.
Hoje em dia é muito fácil identificar a nova espécie que eu estou tendo o privilégio de batizar de Homo corruptus, afinal os pré-requisitos são tão transparentes: inteligência, retórica, colarinho branco e uma vocação esplêndida para a arte dramática no que esta possui de mais valoroso (atuar vinte e quatro horas, sem deixar qualquer sombra de dúvida de canastrice).
Então vamos lá...o Homo corruptus é a nova espécie, procurem observar, se há um a sua volta....
Continua...