Um Menino Homem e seu Cofrinho.
Um menino com a idade de oito anos juntava moedinhas que seu pai dava e colocava em seu cofrinho. O menino pensava que iria usar esse dinheiro com seu próprio eu, mas ele não sabia o que a vida lhe reservava, pois a vida nos proporciona momentos que nem imaginamos. Seu pai ficou desempregado e, ao tempo, o dinheiro aplicado na conta foi se acabando. Até que se acabou. Chegou uma visita na casa dos seus pais. Estes, tão gentis, que receberam alguém tão calorosamente... Não tinham nada para oferecer, nem um prato. O menino ficou tão comovido com isso que seus olhos se encheram de lágrimas. O menino tomou uma atitude de homem: pegou seu cofrinho e saiu para a rua com suas moedinhas. Seus pais sentiram a falta do menino e olharam à janela do sobrado para ver se avistavam o menino e, quando avistaram, viram o menino cheio sacolas de supermercado nas duas mãos. Os pais entraram em choro pela atitude de um menino de apenas oito anos.
O menino tomou uma atitude que poucos tomariam. O menino foi um homem maduro. Enquanto muitos ficam pensando em seu próprio eu e se esquecem até daqueles que os colocaram do mundo, foi o menino quem tomou a atitude. Enquanto muitos falam de um amor que só é simbólico, o menino aprendeu a amar, pois o amor esta nas pequenas atitudes. Não é esse amorzinho que falam por aí. Amor não é só falar. Amor é tomar atitudes como essa de um menino homem.
Pode até parecer hipocrisia de minha parte ao falar isso, mas o menino era eu.