ESTÓRIA DE CALANGO (23)

            O CALANGO CONTRA-ATACA             Depois que o cambista de jogo de bicho o chamou de largatixa, mas também o promovendo a jacaré, ele passou a freqüentar um montolho de areia do momento que o sol aparece até esconder, sempre a largatixear.            Não é que eu esqueci de novo no mesmo vitreaux o pedaço de sabonete que ele havia comido parte.            Como fazia frio não fui mais tomar banho de ducha dando repouso ao faminto hodometro, o relógio da Saneago. Quando o calor voltou eis-me de novo de calção e toalha no ombro. Abri a torneira da ducha e fui ao vitreaux pegar o pedaço de sabonete, que lá não estava. Pensei não é que o calango contra-ataca.            Se alguém vê-lo por aí, um calango soltando bolhas pela boca, preocupa não é mais um brasileirinho acabando com a fome zero.            Goiânia, 21 de JUNHO de 2011.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 21/06/2011
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