Escolhas e Resultados
Já havia algum tempo que Bruno permanecia sentado no banco da praça. Os pensamentos não se coordenavam. Olhava para um ponto qualquer,mas na verdade procurava por algo que aliviasse a dor da culpa gerada pelo arrependimento.
Seus pensamentos traziam Angélica, a doce esposa e companheira há quinze anos. Uma linda história de amor com direito a humanidade é claro! Mas uma história de amor. Se pudesse descrever sua vida em palavras, com certeza diria que "Apesar de tudo, valia a pena".
No mesmo tempo sentiu um dedo acusador voltado para o seu rosto.
Bruno sentia o corpo tremer, a boca amargar, um frio na alma e uma vontade tremenda de fugir. Por quê? Bruno cedeu. Se permitiu e foi.
Numa noite de "esticada" acabou "ficando" com Glorinha, a estagiaria da empresa. Uma paquera antiga, mas que até então se resumia aos comentários. Porém, naquela tarde de sexta depois de alguns drinques, se deixou levar pelo que viu formatado na calça jeans daquela lourinha com "cara de safada". Num momento a sós, ofereceu-se para leva-la para casa e pronto, a mente do leitor já imaginou o que aconteceu.
Bruno só não contava com o, tardio, arrependimento. Sim, com a culpa de ter traído a esposa.
Para muitos pode até ser bobagem, mas existem pessoas que não seguram esta onda! E o nosso Bruno, personagem principal deste conto, agora estava alí, sentado num banco de praça, sem saber o que fazer.
A esposa não sabia de nada, mas a consciência dele sim.
E este jogo mental cria seus processos. O cara simplesmente estava pirando.
Bem, eu paro por aqui e deixo o Bruno para que você conclua a história dele.
Quem sabe alguém que lê o conto já viveu a situação descrita e tem uma saída pra ele, e pros muitos Brunos sentados por aí, nos bancos da vida?