A CRISMA
Quando pequena ouvi algumas vezes a censura da minha tia Mariêta por havê-la rejeitado como madrinha de crisma. Segundo ela, desde criança eu já gostava de impor a minha vontade. Ela contava-me que mamãe a havia convida do para ser a minha madrinha, e a Auristela Arraes para ser a de Marizete, minha irmã. No entanto, eu, com menos de três anos de idade, exigi que fosse feita a troca das madrinhas.
Acredito que ela ficou magoada ou ressentida comigo apesar de eu ser ainda muito nova. Ninguém gosta de ser re jeitado, mesmo quando isto parte de uma criança, não é ver dade? Mas o tempo cura todas as feridas e acredito que com a graça de Deus ela me perdoou.
O que sei realmente é que a minha escolha foi muito boa. Sempre fui muito querida por minha madrinha Auristela a quem sempre dediquei um amor todo especial. Ela foi uma pessoa presente em todos os momentos marcantes da minha infância. Recordo-me dela cuidando de mim carinhosamente por ocasião da festa de Santa Terezinha, quando fui eleita Rainha. Aquele vestido, o da foto da capa do meu livro Reminiscências, foi confeccionado por ela, especialmente para mim, naquele momento tão importante para nossa famí lia e para nossa comunidade paroquial.
Outra lembrança registrada na minha memória é a co roação de Nossa Senhora. Uma vez ele me salvou do fogo, pois a asa do anjo ao meu lado incendiou ao manter contato com as velas do castiçal. E outra vez, me socorreu durante a chuva que caiu repentinamente atrapalhando a cerimônia da coroação.
A presença da minha madrinha na minha primeira Euca ristia foi registrada especialmente pelo livrinho de ora ções com o qual me presenteou. Até hoje eu o guardo com imenso carinho e me emociono ao ler a dedicatória.
Com o passar do tempo, quando ela foi morar em Ca nindé e depois em Fortaleza, nos distanciamos fisicamente, mas continuamos ligadas pelo amor que sempre nos uniu.
Até hoje estamos ligadas por este sentimento puro e recíproco “O AMOR”.
Quando pequena ouvi algumas vezes a censura da minha tia Mariêta por havê-la rejeitado como madrinha de crisma. Segundo ela, desde criança eu já gostava de impor a minha vontade. Ela contava-me que mamãe a havia convida do para ser a minha madrinha, e a Auristela Arraes para ser a de Marizete, minha irmã. No entanto, eu, com menos de três anos de idade, exigi que fosse feita a troca das madrinhas.
Acredito que ela ficou magoada ou ressentida comigo apesar de eu ser ainda muito nova. Ninguém gosta de ser re jeitado, mesmo quando isto parte de uma criança, não é ver dade? Mas o tempo cura todas as feridas e acredito que com a graça de Deus ela me perdoou.
O que sei realmente é que a minha escolha foi muito boa. Sempre fui muito querida por minha madrinha Auristela a quem sempre dediquei um amor todo especial. Ela foi uma pessoa presente em todos os momentos marcantes da minha infância. Recordo-me dela cuidando de mim carinhosamente por ocasião da festa de Santa Terezinha, quando fui eleita Rainha. Aquele vestido, o da foto da capa do meu livro Reminiscências, foi confeccionado por ela, especialmente para mim, naquele momento tão importante para nossa famí lia e para nossa comunidade paroquial.
Outra lembrança registrada na minha memória é a co roação de Nossa Senhora. Uma vez ele me salvou do fogo, pois a asa do anjo ao meu lado incendiou ao manter contato com as velas do castiçal. E outra vez, me socorreu durante a chuva que caiu repentinamente atrapalhando a cerimônia da coroação.
A presença da minha madrinha na minha primeira Euca ristia foi registrada especialmente pelo livrinho de ora ções com o qual me presenteou. Até hoje eu o guardo com imenso carinho e me emociono ao ler a dedicatória.
Com o passar do tempo, quando ela foi morar em Ca nindé e depois em Fortaleza, nos distanciamos fisicamente, mas continuamos ligadas pelo amor que sempre nos uniu.
Até hoje estamos ligadas por este sentimento puro e recíproco “O AMOR”.