O Chafariz.

Eleonor todos os santos dias, fazia um percurso bem altaneiro, todos os dias, a mulher de setenta anos, descia de elevador, os nove andares do prédio serrano onde residia, e como andarilha costumaz, levando um livro, e escutando em seu disco laser uma clássica qualquer se dirijia à uma bela praça da cidade, onde ficava um chafariz.

Na última quarta-feira, próxima passada, ela fez isso como é costume, só que naquele bendito dia, o cotidiano do passeio, foi deflorado por mudanças as quais relatarei a seguir.

Eleonor chegou a praça, por volta de nove horas da manhã, sentou-se num banco bem distante dos outros, onde estavam crianças com suas babas e mães, "velhos" como ela mesma se referia a sua raça, e outras pessoas comuns e incomuns no lugar.

Bem nossa personagem, não levava bengala, nem qualquer outro acessório, que denotasse senilidade, pelo contrário, Eleonor, era o fino da bossa, ou melhor, o retrato fiel da idosa da hora, aquela que sustenta netos, filhos e manda no pedaço...ela tinha uma boa aposentadoria, e ministrava aulas de teatro, às segundas e quintas-feiras, numa instituição para doentes mentais.

Bem o resto da história continua depois...aguardem!!!!

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 20/04/2011
Código do texto: T2920601
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