De que forma seremos mais felizes?
Logo que nascemos podemos até não distinguir o certo do errado, o bem do mal, mas aos poucos acabamos por identificá-los conforme o nosso entendimento. Essa semana estava vendo o jornal e de repente me vi assistindo a uma cena onde um homem matava a tiros sua ex-esposa. Motivo: Ela não queria ficar mais com ele e ele “no auge de seu desespero por amor a matou”. Essa cena deve ter se repetido não só com essa moça, mas com diversas outras. Que amor é esse que magoa, machuca, mata e destrói. Nós não estamos na terra em vão, acredito que nossa vivência é uma oportunidade que Deus nos dá para progredir, e que progresso pode existir a uma pessoa que por uma atitude desnecessária e impensada acaba com famílias, amizades e consigo. Será que o que todos buscam, a tão sonhada felicidade é isso? Será que é possível dormir de consciência limpa sabendo que uma mãe, pai, irmãos e amigos choram por uma coisa feita em momento de raiva por puro egoísmo?
No domingo estive em uma palestra com os pais do Ivis, por ser uma família estruturada eles conseguiram por meio da dor da perda de um filho fazer o bem ao próximo, mas imagina o tanto que essa família sofreu para que chegassem a esse patamar, lembro de uma frase que o pai de Ivis falou para sua esposa, ao vê-la arrumada e alegre um certo dia em casa: -Você não pode estar bem, o Ivis morreu!
Por mais que se tente esquecer ou perdoar quem faz mal a alguém, as cicatrizes sempre ficam.
Imagina se o mundo não tivesse essa estrutura regrada o que já não teria acontecido (onde pelo menos supostamente o mal é punido), vamos mais além, imagine se muitas pessoas não acreditassem em Deus, o mundo não iria possuir equilibrio algum e as coisas seriam ainda mais difíceis.
Deus nos dá 24 horas por dia, e eu ou você podemos muito bem gastar todo esse tempo com o bem ou o mal.De que forma seremos mais felizes?
Texto escrito em 22/01/10