Duas palavras apenas. Saudade/Lembrança.
Parecendo iguais no sentir,um abismo as separa.
Em momentos de ocasional reunião de amigos,num vulgar encontro de férias,ou em qualquer evento familiar de somenos importância, vão sendo lembrados, tempos passados recordações da infância,aventuras vividas,um rosário de coisas belas passadas no fulgor da juventude,recordadas em risadas de ocasião,sem que tenham deixadas marcas sentidas daqueles tempos vividos em correria.
Nada deixaram de importante para a história da nossa vida,simplesmente lembranças.
Saudade.
Aquêle que cêdo saiu do seu torrão Natal,calcorreou caminhos desconhecidos,com o seu suor regou a terra que lhe deu sustento
sonhando um dia voltar.Foi perdendo aos poucos o sonho vivido acordado,tornando a crua realidade do presente,a duvida que nada lhe garantia no futuro.
Porém mais tarde,quando os anos se tornaram pesados,só, no casebre humilde,por luz apenas as sombras que o lume progectava nas paredes nuas,mais parecendo duendes numa dança macabra,esse ser, triste,sentado naque banco velho,desconjuntado pela idade,com o rosto entre as mãos calosas,dedos descarnados,só, pele e osso somente,foi deixando passar p'ela memória cansada o seu tempo de criança,aqueles dias em que sua mãe lhe acariciava o rosto,lhe cantava cantigas de adormecer.
A memória lhe avivou a partida para sempre daqueles entes queridos,que nunca mais voltam.
Ali estava, só! Com os olhos semicerrados,pela face envelhecida por profundos sulcos que a charrua da vida lhe foi cavando ao longo da sua triste existencia,deixou correr livremente lágrimas sentidas de dor de abandono.
Lágrimas carregadas de saudade.
Razão tinha aquele que um dia escreveu.
A palavra SAUDADE,aquele que a inventou,a primeira vêz que a disse
concerteza que chorou!
Eu,Tú, aqueles que ainda a não sentiram,um dia vão sentir a força,o
mistério que esta palava encerra.A mistica da palavra SAUDADE!