História do interior!
História do interior!
Tinha toda a liberdade e idéias
Sempre tinha algo pra fazer
Em um determinado momento
Fiz um barquinho de tronco de bananeira
Sai a remar e a correnteza me levar
Sem perceber já estava distante
A cidade parou!
Todos correrão para as margens do rio
Consegui chegar
Levei a branca da mana mais velha
Hoje relembro a façanha, lembro que a noite
Logo chegou
E lá estava eu organizando
Um cenário, um palco, mas um programa
Cantar, dançar, imitar e sorri
Nunca fiz comparações entre ser feliz ou não ser no interior.
Corre mato adentro
Escuro e entusiasmo
Só pra pegar um disco
Pra festa continuar
Era de demorar
Pois à distância era de assustar
Mas apenas valia
E a festa prosseguia
Com a mulherada a dançar
De cadeira de balanço, me apelidava, será que eu não sei dançar?
Ser o melhor não bastava
Se o suor caia, ai o dia clareava
E o sinal de amor ficava
De quem seria? Será que era da leu?
Logo o casamento saiu de leu e Leo que se amava
Onde o romance escondia
Da cidade não podia
Pois o ódio aflorava
Mas o amor embutia
Desse encontro nascia
O Leo filho que do forró fugia
Onde ninguém entendia
Por que o amor escondia
A beleza que existia entre Leo e leu que diria.
Escrito em 08 de junho de 2010 Por orlando oliveira