CONVIVÊNCIA
Costumava ficar na varanda antes de tomar meu café da manhã. Ficava ali pensado na vida, nas tarefas do dia e aproveitava para observar as pessoas que iam e vinham. Para algumas meio sorridentes arriscava um bom dia, outras que pareciam absorvidas em seus pensamentos apenas sorria.
Entre aquelas pessoas se destacava um lindo casal que lembrava dois pombinhos apaixonados, daqueles pintados em cartões do dia dos namorados.
Aquele casal causava inveja a qualquer pessoa que estivesse apaixonada ou vítima de um amor incorrespondido. Caminhavam coladinhos e a todo minuto beijavam-se.
Durante meses observei-os e ficava a imaginar como seria bom se todas as pessoas tivessem a oportunidade de viver um amor como aquele, cheio de carinho e cumplicidade.
Minha rotina mudou devido aos horários e já faziam alguns meses que não ficava ali a pensar na vida e a observar as pessoas, mas outro dia voltei a rotina de antigamente, enquanto esperava meu marido. Algumas pessoas que nunca havia visto, pessoas já conhecidas e de repente aquele mesmo casal que outrora me chamara tanta atenção. Até pensei que não se tratasse das mesmas pessoas, pois o comportamento deles não era nada parecido com o de antes. Ele caminhava apressado, olhava para trás, balbuciava algumas palavras que não dava pra entender. Ela vinha logo atrás tentando acompanhá-lo. De vez em quando ele parava um pouco, se encostava no muro de alguma casa e antes que ela o alcançasse ele prosseguia.
Incrível como tudo mudou!
Aquele amor que causara inveja para alguns e que era deleite para mim esfriou. Porque?
Acho que a convivência é o principal responsável por tudo, conhecemos realmente as pessoas quando começamos a conviver intimamente com elas, isto é, quando partilhamos o mesmo teto, as mesmas gavetas e o mesmo varal. Começamos a conhecer os defeitos antes camuflados ou que até mesmo antes, vistos de uma forma diferente e inconscientemente ignorados.
Antes não expomos nossa verdadeira personalidade, procuramos mostrar ao outro qualidades que talvez no intimo quiséssemos ter mas que na realidade não temos e vice e versa.
Quando nos deparamos com problemas não esperados tudo fica mais difícil e na maioria das vezes costumamos associá-lo aquela pessoa que antes não estava do nosso lado, e nos perguntamos e exclamamos. Porque só agora tenho que enfrentar esse problema? Porque antes tudo parecia maravilhoso e agora não? Antes não precisava tanto esforço para viver! Eu me virava melhor sozinho! Difícil será obter uma resposta e quanto mais tempo passa mais fica complicado.
Pensamos uma coisa e é exatamente outra que acontece. Desmorona nosso mundo e as decepções vêem uma após outra.
A solução dependerá de vários fatores e o principal será de como o casal se porta diante de Deus, em que plano Deus é colocado em suas vidas, neste momento ele será o único porto seguro que os amparará.
Este fator nunca falha
Terá que existir brandura em ambas as partes ou pelo menos em uma delas, a renuncia será bem vinda em alguns casos, e o orgulho terá que ser obrigatoriamente descartado dando espaço para o perdão se necessário.
Em alguns casos funciona e na maioria das vezes é a mulher que se sujeita para não ver seu casamento cair ribanceira a baixo.
Acredito que o verdadeiro amor ainda sobreviva quando amparado por Deus e pelo bom senso dos cônjuges.
hoje fiquei sabendo que aquele casal não eram mais apenas namorados, já haviam casado há alguns meses.
Costumava ficar na varanda antes de tomar meu café da manhã. Ficava ali pensado na vida, nas tarefas do dia e aproveitava para observar as pessoas que iam e vinham. Para algumas meio sorridentes arriscava um bom dia, outras que pareciam absorvidas em seus pensamentos apenas sorria.
Entre aquelas pessoas se destacava um lindo casal que lembrava dois pombinhos apaixonados, daqueles pintados em cartões do dia dos namorados.
Aquele casal causava inveja a qualquer pessoa que estivesse apaixonada ou vítima de um amor incorrespondido. Caminhavam coladinhos e a todo minuto beijavam-se.
Durante meses observei-os e ficava a imaginar como seria bom se todas as pessoas tivessem a oportunidade de viver um amor como aquele, cheio de carinho e cumplicidade.
Minha rotina mudou devido aos horários e já faziam alguns meses que não ficava ali a pensar na vida e a observar as pessoas, mas outro dia voltei a rotina de antigamente, enquanto esperava meu marido. Algumas pessoas que nunca havia visto, pessoas já conhecidas e de repente aquele mesmo casal que outrora me chamara tanta atenção. Até pensei que não se tratasse das mesmas pessoas, pois o comportamento deles não era nada parecido com o de antes. Ele caminhava apressado, olhava para trás, balbuciava algumas palavras que não dava pra entender. Ela vinha logo atrás tentando acompanhá-lo. De vez em quando ele parava um pouco, se encostava no muro de alguma casa e antes que ela o alcançasse ele prosseguia.
Incrível como tudo mudou!
Aquele amor que causara inveja para alguns e que era deleite para mim esfriou. Porque?
Acho que a convivência é o principal responsável por tudo, conhecemos realmente as pessoas quando começamos a conviver intimamente com elas, isto é, quando partilhamos o mesmo teto, as mesmas gavetas e o mesmo varal. Começamos a conhecer os defeitos antes camuflados ou que até mesmo antes, vistos de uma forma diferente e inconscientemente ignorados.
Antes não expomos nossa verdadeira personalidade, procuramos mostrar ao outro qualidades que talvez no intimo quiséssemos ter mas que na realidade não temos e vice e versa.
Quando nos deparamos com problemas não esperados tudo fica mais difícil e na maioria das vezes costumamos associá-lo aquela pessoa que antes não estava do nosso lado, e nos perguntamos e exclamamos. Porque só agora tenho que enfrentar esse problema? Porque antes tudo parecia maravilhoso e agora não? Antes não precisava tanto esforço para viver! Eu me virava melhor sozinho! Difícil será obter uma resposta e quanto mais tempo passa mais fica complicado.
Pensamos uma coisa e é exatamente outra que acontece. Desmorona nosso mundo e as decepções vêem uma após outra.
A solução dependerá de vários fatores e o principal será de como o casal se porta diante de Deus, em que plano Deus é colocado em suas vidas, neste momento ele será o único porto seguro que os amparará.
Este fator nunca falha
Terá que existir brandura em ambas as partes ou pelo menos em uma delas, a renuncia será bem vinda em alguns casos, e o orgulho terá que ser obrigatoriamente descartado dando espaço para o perdão se necessário.
Em alguns casos funciona e na maioria das vezes é a mulher que se sujeita para não ver seu casamento cair ribanceira a baixo.
Acredito que o verdadeiro amor ainda sobreviva quando amparado por Deus e pelo bom senso dos cônjuges.
hoje fiquei sabendo que aquele casal não eram mais apenas namorados, já haviam casado há alguns meses.