Desejos... Sonhos... Metas
Filomena, filha de pais com baixa renda, morava em uma pequena vila de pescadores. Adolescente, já alimentava o desejo de viajar; queria conhecer pessoas, cidades, culturas, usos e costumes de diferentes países, sem distinção de pequenas cidades ou metrópoles.
Para tornar-se real o seu intento, sabendo que grandes desafios a aguardava, traçou metas para ultrapassá-los.
Pegou um bloquinho, anotou alguns comportamentos básicos mais importantes e de imediato começou a por em prática as metas selecionadas: estudar - ler - ser penetra em eventos educativos - participar de movimentos do seu bairro, de sua cidade (associações, trabalhos comunitários)... enfim, marcar presença em tudo que representasse investir no conhecimento. Ela sabia que esse era o alicerce, principalmente para o sucesso profissional.
Concluído um curso técnico, após o antigo curso ginasial, ela foi trabalhar em uma cidade grande, enfrentou atropelos, mas não abandonava a idéia de um dia realizar o sonho de atravessar continentes, singrar mares e oceanos e, à deriva aportar sempre entre civilizações diferentes.
O tempo passava e Filomena não conseguia chegar onde queria. Na empresa, de grande porte, ela já colhia os frutos do reconhecimento de seu profissionalismo, mas a viagem não conseguia concretizar. Mesmo com os empecilhos não perdia a esperança de que na hora certa, ela estaria curtindo o que tanto planejou
Já aposentada, surgiu a oportunidade tão desejada, na hora certa! Sem compromisso de cumprir horário, assim ela dizia: é hoje e agora, vou viajar e não tenho pressa para voltar.
Daí por diante, ela fez várias viagens; mudava de país como quem muda de roupa. Onde aportava novo pacote comprava e seguia rumo à próxima aventura
Em um dia chuvoso, o frio e a neve a incomodava, sentou-se junto à lareira, tomou uma bebida quente e adormeceu. Ao acordar, resolveu: vou voltar para a minha terra!
Uma semana depois, estava entre os familiares e amigos. Passados alguns dias, em um bate papo, falou de suas aventuras: “viajei mares, atravessei continentes, conheci muitas cidades, cartão postal em agências de viagens, muitas tardes presenciei o por do sol, mas nada me impediu de voltar a minha terra”.
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"Nossa Terra" não tem palmeiras
Não ouvimos o canto dos sabiás
Mas é uma cidade hospitaleira
Rica em belezas naturais.
Pôr-do-sol, dunas, praias...
Convidam a nos visitar
Em lua-de-mel, férias...
ou simplesmente para descansar.
(Parodiando com "Cançao do Exílio" Gonçalves Dias)
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(Aproveito esse espaço para convidar os colegas "recantistas" a conhecer a minha cidade - Arraial do Cabo/RJ)
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