Havia um casal dentro de uma cabana num lugar ermo.
Ali eles dormiam se alimentavam e viviam.
O tempo passou, passaram-se anos e ambos continuaram ali, naquela cabana.
Não se deram conta que o alimento e a água haviam acabado e começaram a viver uma espécie de transe em parceria.
Todos os dias eles arrumavam a mesa e nela colocavam pratos, talheres e copos, porém não se davam conta que não havia mais nada para se alimentarem e nem beber, mas continuavam naquele transe.
Dormiam embutidos pela fome e sede que a ambos consumia.
Um dia um deles olhou para aquela mesa e percebeu que nada havia naqueles pratos e nem nos copos; nada que saciasse sua fome e nada para saciar sua sede. Havia despertado daquela alucinação.
Então, este que despertou, disse para a outra pessoa: - Eu preciso me alimentar, preciso beber água e você também, porque senão ambos morreremos!
A outra pessoa não conseguia sair daquele estado em que aquela inanição prolongada havia lhe causado, foi quando ele disse que sairia daquela cabana e andaria até onde fosse necessário para encontrar um povoado e lá se fartar, porque não há cabana que não tenha uma porta e muitos caminhos que levem a povoados...
A questão maior era se ele continuaria a viver aquela alucinação, alimentando aquela fantasia até que os dois morressem, porque agora sabia ser letal aquela situação, ou se daria a ele e a ela a chance de sobreviverem àquilo, mesmo que para tal, ambos tivessem que andar léguas e em direções opostas.
O final deste aprisionamento ao qual se submeteram é uma incógnita até que se veja um deles em alguma aldeia ou povoado, ou que sejam encontrados paralisados eternamente diante daquela mesa...
Às vezes algumas atitudes podem salvar não apenas a vida daquele que as toma, mas a de outros envolvidos na mesma situação.
Ali eles dormiam se alimentavam e viviam.
O tempo passou, passaram-se anos e ambos continuaram ali, naquela cabana.
Não se deram conta que o alimento e a água haviam acabado e começaram a viver uma espécie de transe em parceria.
Todos os dias eles arrumavam a mesa e nela colocavam pratos, talheres e copos, porém não se davam conta que não havia mais nada para se alimentarem e nem beber, mas continuavam naquele transe.
Dormiam embutidos pela fome e sede que a ambos consumia.
Um dia um deles olhou para aquela mesa e percebeu que nada havia naqueles pratos e nem nos copos; nada que saciasse sua fome e nada para saciar sua sede. Havia despertado daquela alucinação.
Então, este que despertou, disse para a outra pessoa: - Eu preciso me alimentar, preciso beber água e você também, porque senão ambos morreremos!
A outra pessoa não conseguia sair daquele estado em que aquela inanição prolongada havia lhe causado, foi quando ele disse que sairia daquela cabana e andaria até onde fosse necessário para encontrar um povoado e lá se fartar, porque não há cabana que não tenha uma porta e muitos caminhos que levem a povoados...
A questão maior era se ele continuaria a viver aquela alucinação, alimentando aquela fantasia até que os dois morressem, porque agora sabia ser letal aquela situação, ou se daria a ele e a ela a chance de sobreviverem àquilo, mesmo que para tal, ambos tivessem que andar léguas e em direções opostas.
O final deste aprisionamento ao qual se submeteram é uma incógnita até que se veja um deles em alguma aldeia ou povoado, ou que sejam encontrados paralisados eternamente diante daquela mesa...
Às vezes algumas atitudes podem salvar não apenas a vida daquele que as toma, mas a de outros envolvidos na mesma situação.