Distração ou medo?
- Vamos Carlinhos, tome logo esse leite.
Ele olhava para aquela mãe desequilibrada, separada, sem paciência ou nunca teve?
- Anda Carlinhos, você vai perder a hora, vai Carlinhos, vamos, ai que droga!
E Carlinhos pela terceira vez na semana conseguiu derrubar aquele copo de leite.
- Que saco moleque, agora eu vou ter que limpar a mesa, a cadeira e o chão? Levanta vamos, vai trocar essa camiseta suja de leite e vamos para a escola.
No caminho da escola ela era a que mais buzinava e discutia na rua.
- Sai da frente seu idiota! Metia o dedo na buzina. – Vai sua mole, vai dirigir fogão.
E aquela mulher passava o seu dia assim, no seu mundo imperfeito ou será perfeito?
Do sétimo andar a Senhora que reside lá ouvia o martírio do Carlinhos e seu copo de leite.
Sua mãe lhe enchia o copo de leite até a boca e olhava nos olhos do pequeno Carlinhos de 5 anos e dizia:
- Não derrube o leite, beba.
Carlinhos a contra gosto tomava um gole pequeno e já estava sobre aviso.
- Vamos Carlinhos, tome o leite.
O menino olhava assustado com medo de novamente derrubar o copo de leite, mas sua mãe o deixava com tanto medo que num momento de distração lá ia o copo de leite para o chão.
- De novo? E lá ia o quinto, sexto, sétimo andar ouvir os palavrões diários daquela mãe desequilibrada.
Carlinhos hoje não foi acordado cedo, ele está feliz em seu quarto brincando com seus carrinhos. O interfone toca, ele pega sua mochila pequena e corre para a porta, pois sabe que o seu pai está chegando para passarem juntos aquele fim de semana.
Carlinhos é um garotinho quieto e observador, na casa de sua avó paterna ele não ouve gritos e seu leite com achocolatado é colocado numa caneca colorida com tampa e um canudinho. Numa das vezes ele bateu o bracinho e a caneca virou, deixando o pequeno Carlinhos assustado, mas seu pai deu um sorriso e colocou a caneca no lugar, Carlinhos sorriu feliz.
Na segunda-feira Carlinhos está na mesa com seu copo de leite e sua mãe:
- Vamos Carlinhos, beba o leite já!
No momento em que Carlinhos foi pegar no copo de leite olhou para sua mãe, bateu o braço e virou o leite na mesa, cadeira e o chão.
- Outra vez? (gritou). Saco eu limpei tudo ontem e agora vou ter que limpar de novo?
E assim seguem os dias e os fins de semana do pequeno Carlinhos, que um dia vai crescer e talvez entender que não há nada de errado em derrubar um copo de leite.
- Vamos Carlinhos, tome logo esse leite.
Ele olhava para aquela mãe desequilibrada, separada, sem paciência ou nunca teve?
- Anda Carlinhos, você vai perder a hora, vai Carlinhos, vamos, ai que droga!
E Carlinhos pela terceira vez na semana conseguiu derrubar aquele copo de leite.
- Que saco moleque, agora eu vou ter que limpar a mesa, a cadeira e o chão? Levanta vamos, vai trocar essa camiseta suja de leite e vamos para a escola.
No caminho da escola ela era a que mais buzinava e discutia na rua.
- Sai da frente seu idiota! Metia o dedo na buzina. – Vai sua mole, vai dirigir fogão.
E aquela mulher passava o seu dia assim, no seu mundo imperfeito ou será perfeito?
Do sétimo andar a Senhora que reside lá ouvia o martírio do Carlinhos e seu copo de leite.
Sua mãe lhe enchia o copo de leite até a boca e olhava nos olhos do pequeno Carlinhos de 5 anos e dizia:
- Não derrube o leite, beba.
Carlinhos a contra gosto tomava um gole pequeno e já estava sobre aviso.
- Vamos Carlinhos, tome o leite.
O menino olhava assustado com medo de novamente derrubar o copo de leite, mas sua mãe o deixava com tanto medo que num momento de distração lá ia o copo de leite para o chão.
- De novo? E lá ia o quinto, sexto, sétimo andar ouvir os palavrões diários daquela mãe desequilibrada.
Carlinhos hoje não foi acordado cedo, ele está feliz em seu quarto brincando com seus carrinhos. O interfone toca, ele pega sua mochila pequena e corre para a porta, pois sabe que o seu pai está chegando para passarem juntos aquele fim de semana.
Carlinhos é um garotinho quieto e observador, na casa de sua avó paterna ele não ouve gritos e seu leite com achocolatado é colocado numa caneca colorida com tampa e um canudinho. Numa das vezes ele bateu o bracinho e a caneca virou, deixando o pequeno Carlinhos assustado, mas seu pai deu um sorriso e colocou a caneca no lugar, Carlinhos sorriu feliz.
Na segunda-feira Carlinhos está na mesa com seu copo de leite e sua mãe:
- Vamos Carlinhos, beba o leite já!
No momento em que Carlinhos foi pegar no copo de leite olhou para sua mãe, bateu o braço e virou o leite na mesa, cadeira e o chão.
- Outra vez? (gritou). Saco eu limpei tudo ontem e agora vou ter que limpar de novo?
E assim seguem os dias e os fins de semana do pequeno Carlinhos, que um dia vai crescer e talvez entender que não há nada de errado em derrubar um copo de leite.