A VOLTA
Seus passos eram firmes e cadenciados, não tinha pressa de chegar onde pretendia, aliás, nem aonde chegar ele sabia, mas caminhava em direção à algum lugar...
Nem sempre sabia onde estava indo, ele conhecia o caminho de volta, não se preocupava com o destino, o ponto de chegada, queria ir, e o fazia com determinação e em seu trajeto nem sequer olhou uma única vez pra trás.
De repente começa a chover aquela precipitação inesperada, fina e constante, chuva típica de verão e, seus passos são agora mais rápidos em busca de um abrigo, para então em frente a uma magazine se escondendo dos pingos e respingos daquela chuvinha fina que não dava trégua.
Somente neste momento que ele se dá conta e percebe que é mais rosto no meio de tantos outros rostos anônimos, numa multidão anônima, que estão ali em sua companhia com o mesmo propósito: esconder -se da chuva, mira seu olhar na vitrine e vê a imagem do seu rosto e o reflexo de tantos outros, então resolve retornar prá casa, sem saber aonde queria ir...
Nem sempre sabia onde estava indo, ele conhecia o caminho de volta, não se preocupava com o destino, o ponto de chegada, queria ir, e o fazia com determinação e em seu trajeto nem sequer olhou uma única vez pra trás.
De repente começa a chover aquela precipitação inesperada, fina e constante, chuva típica de verão e, seus passos são agora mais rápidos em busca de um abrigo, para então em frente a uma magazine se escondendo dos pingos e respingos daquela chuvinha fina que não dava trégua.
Somente neste momento que ele se dá conta e percebe que é mais rosto no meio de tantos outros rostos anônimos, numa multidão anônima, que estão ali em sua companhia com o mesmo propósito: esconder -se da chuva, mira seu olhar na vitrine e vê a imagem do seu rosto e o reflexo de tantos outros, então resolve retornar prá casa, sem saber aonde queria ir...