ZÉ RUBENS o defunto
ZÉ RUBENS o defunto
Nem tive o desprazer de conhecê-lo e quando tomei conhecimento dele não passava de um grande defunto.
Assim foi que o definiu a sua ex-esposa e até então viúva conforme palavras da dona Isaura:
- Eu sou viúva...
Dois meses aproximadamente me parece um senhor truculento com mais ou menos 1,95 metros e 140 quilos mal distribuídos com uma barriga grande.
- Sou o marido da dona Isaura e vinha lhe dar apenas mais quarenta e oito horas para terminar aquela bagunça no quintal da minha esposa.
Assustei com essa decisão, pois ela me garantia que esperava eu terminar o serviço do vazamento de esgoto em um duto de água pluvial, passante por baixo de seu quintal...
Terminado o procedimento fui avisá-la que o serviço estava pronto. E a resposta foi um lacônico:
- Não vou reabrir o duto, pois foi instalado sem minha autorização.
Como para a Lei de Servidão, já havia mais de quarenta anos utilizava-a eu disse tenho que ira à Justiça...
- Pois vá Juiz nenhum tem direito sob meu imóvel.
Bem o imóvel nem é dela e sim de três filhos. Requeri a Certidão de Imóvel do endereço e apareceram os nomes dos proprietários.
Eles parece que foram notificados da existência da ação e ao saber o defunto truculento liga no meu celular tomando satisfação e ameaçando-me de morte:
- Foi o senhor que mora no fundo da casa da minha família e está botando Oficial de Justiça a procura deles?
- Não quem fez isso foi o Juiz de Direito da Segunda Vara Cível.
- Juiz que nada foi o Senhor que o fez e por causa disso vou lhe matar...
Após dizer-lhe cobras e largatos desliguei o celular...
Goiania, 20 de dezembro de 2010.