Um certo alguém
Até então, nada de novo. A mesma demora da condução, que mais uma vez passou lotada. Alguns rostos familiares, outros não e assim acontecia como em quase todas as manhãs. Por que quase todas? Bem, havia, de vez em quando, alguém especial, que se tornava única quando encontrada. Era um semblante angelical, marcada pelo olhar profundo, a pele morena em meio aos cabelos encaracolados de um corpo magro.
Não havia nome, mas havia o sonho, de um novo dia em cada manhã.