Anjo da guarda
Se tem uma coisa que sempre tive nessa vida foi fé.
Meu anjo da guarda,nunca descansou.
Ainda bem!
Estávamos de boa,a toa na canoa.
À uns quatro metros da margem.
Meu írmãozinho com duas cabaças amarradas numa cordinha,
passada debaixo dos braços.
Estava sempre com elas pra não se afundar.
Eu nadava feito peixe.
Ele ainda não nadava.
Dei uma pirueta e fui ao fundo.
A água limpa e fresca.
Era uma tarde de verão.
Quando voltei à canoa,
Numa atitude impensada.
Sugeri que meu irmão retirasse as cabaças,sua proteção.
Acreditei,que por tanto tempo que ele as usava, já era hora de nadar sem elas.
Mas ,não disse que era pra pular ali.
Cabaças jogadas.
Criança no fundo da represa.
Sem pensar pulei atrás.
Segurei firme seu calção e subimos.
Quando respirei, não vi a canoa,nos afastamos dela.
De novo fomos ao fundo.
Água limpa,tão clara.
Clara como meu desespero.
Tive medo de perde-lo.
Subimos duas,três vezes.
Até que toquei com a ponta do dedão o fundo de areia.
Foi uma graça recebida.
Impulsionei, e o soltei.
Foi o suficiente pra ele chegar à margem.
Eu,ja de pé com a metade do corpo fora d'agua.
Respirei.
Senti enorme felicidade ao ver que ele estava bem.
Gritava que foi legal,que já sabia nadar também.
E depois disso realmente nadou.
Abaixei meus olhos.
Olhando pra água.
Fiz uma oração,que normalmente faço na hora de me deitar.
Santo Anjo do Senhor,
Meu zeloso guardador,
Já que a ti me confiou
A piedade divina,
Sempre me rejas, guardes,
governes e ilumines.
Amém.
Se tem uma coisa que sempre tive nessa vida foi fé.
Meu anjo da guarda,nunca descansou.
Ainda bem!
Estávamos de boa,a toa na canoa.
À uns quatro metros da margem.
Meu írmãozinho com duas cabaças amarradas numa cordinha,
passada debaixo dos braços.
Estava sempre com elas pra não se afundar.
Eu nadava feito peixe.
Ele ainda não nadava.
Dei uma pirueta e fui ao fundo.
A água limpa e fresca.
Era uma tarde de verão.
Quando voltei à canoa,
Numa atitude impensada.
Sugeri que meu irmão retirasse as cabaças,sua proteção.
Acreditei,que por tanto tempo que ele as usava, já era hora de nadar sem elas.
Mas ,não disse que era pra pular ali.
Cabaças jogadas.
Criança no fundo da represa.
Sem pensar pulei atrás.
Segurei firme seu calção e subimos.
Quando respirei, não vi a canoa,nos afastamos dela.
De novo fomos ao fundo.
Água limpa,tão clara.
Clara como meu desespero.
Tive medo de perde-lo.
Subimos duas,três vezes.
Até que toquei com a ponta do dedão o fundo de areia.
Foi uma graça recebida.
Impulsionei, e o soltei.
Foi o suficiente pra ele chegar à margem.
Eu,ja de pé com a metade do corpo fora d'agua.
Respirei.
Senti enorme felicidade ao ver que ele estava bem.
Gritava que foi legal,que já sabia nadar também.
E depois disso realmente nadou.
Abaixei meus olhos.
Olhando pra água.
Fiz uma oração,que normalmente faço na hora de me deitar.
Santo Anjo do Senhor,
Meu zeloso guardador,
Já que a ti me confiou
A piedade divina,
Sempre me rejas, guardes,
governes e ilumines.
Amém.