Mona 12
Olhou pelo canto dos olhos. Estava sozinha. Para os lados: nada. Para frente e para trás: duas portas vermelhas. Mona parecia estar em um labirinto em forma de prédio.
Depois de passar pela porta da frente, deparou-se com um elevador. Ao lado, haviam escadas - com um degrau de cada cor. O chão mudava de cor constantemente, o que dava um ar alegre ao local.
Mas Mona não tinha tempo parar admirar o local onde estava. Ela só queria voltar para casa. Foi em diração ao elevador e apertou o botão do TÉRREO.
Infelizmente, o elevador a levou para o andar mais alto e parou de funcionar.
- Ora essa! Eu devia ter usado as escadas!
Mona saltou alguns degraus, viu as portas azuis que davam para os andares e começou a ficar cansada de correr. De repente, remexeu os bolsos da calça e encontrou um objeto que não lhe pertencia: um relógio. Estava sem o ponteiro das horas, os minutos marcando dezessete.
Olhou os degraus coloridos e continuou a descê-los. Ela parecia ter ficado com muita pressa assim que vira o relógio. Suas pernas apenas saltavam.
- Preciso devolvê-lo... - Mona estava ofegante. Depois de muito descer, os degraus cessaram. Abriu uma porta verde e deu de cara com uma bela e alta vista do TERRAÇO.
- Acorde, Mona! - Alguém lhe disse.