Olhos verdes
Reinava...a mais nova, mais esperta, um encanto.
Toda cheia de gracinhas, chamava atenção em tudo até no lisinho cabelo loirinho.
Era encantadora.
Faladeira, que só vendo, ou melhor, ouvindo.
Tudo era vida nela, tudo era graça: pulava, brincava, não tinha medo sem receios até mesmo do bicho papão.
Mas, um dia o bicho papão chegou e chegou chorando alto. Ela não entendeu muito aquilo e desbravadoramente, foi fazer sua pesquisa.
Não entendeu a principio, mas seus olhos não refletiam mais tanto brilho.
Não gostou do que viu.
Ele tinha olhos verdes, mais encantadores que os dela. Era pequenino e tomava o tempo de todos da família. Seus encantos agora estavam apagados.
Ela tentava de toda forma conseguir novamente encantar
mas não era possível, o bicho papão tomava muito tempo de todos...
Ela era invisível agora!
Nem seu cabelinho loirinho de pluma alegrava mais...
Não sabia mas o que fazer, sentia-se só, abandonada.
O Tempo passou e o bicho papão se transformou em um jovem lindo trabalhador, esforçado, fiel, amigo, irmão e nos momentos de solidão, onde ela mesma cria seu bicho papão, ele está lá, ao lado, sentado paciente. Ausente e presente ao mesmo tempo. Em sua memória agora só a imagem daqueles belos olhos verdes sorrindo...
Reinava...a mais nova, mais esperta, um encanto.
Toda cheia de gracinhas, chamava atenção em tudo até no lisinho cabelo loirinho.
Era encantadora.
Faladeira, que só vendo, ou melhor, ouvindo.
Tudo era vida nela, tudo era graça: pulava, brincava, não tinha medo sem receios até mesmo do bicho papão.
Mas, um dia o bicho papão chegou e chegou chorando alto. Ela não entendeu muito aquilo e desbravadoramente, foi fazer sua pesquisa.
Não entendeu a principio, mas seus olhos não refletiam mais tanto brilho.
Não gostou do que viu.
Ele tinha olhos verdes, mais encantadores que os dela. Era pequenino e tomava o tempo de todos da família. Seus encantos agora estavam apagados.
Ela tentava de toda forma conseguir novamente encantar
mas não era possível, o bicho papão tomava muito tempo de todos...
Ela era invisível agora!
Nem seu cabelinho loirinho de pluma alegrava mais...
Não sabia mas o que fazer, sentia-se só, abandonada.
O Tempo passou e o bicho papão se transformou em um jovem lindo trabalhador, esforçado, fiel, amigo, irmão e nos momentos de solidão, onde ela mesma cria seu bicho papão, ele está lá, ao lado, sentado paciente. Ausente e presente ao mesmo tempo. Em sua memória agora só a imagem daqueles belos olhos verdes sorrindo...