Era uma vez uma história boba
Assim que saiu, escuridão. Voltou, indignada.
Foram então para a frente da casa, tentando, com pouco sucesso, pois já estava escurecendo, buscar qualquer foco de luz.
Como de costume numa noite de verão as estrelas preenchiam o céu.
Estava se assemelhando a uma história de terror: a casa; 5 pessoas solitárias; um cachorro; lanterna e um único pensamento: o medo.
Uma curiosidade era contada: o menino dizia em meio a pausas dramáticas que o cachorro é sensitivo, conseqüentemente ouve sons “paranormais”. Ah!
Buscaram refúgio em um aposento: cozinha.
Comeram. Beberam. Fumaram. Rira .
Existia uma lenda: no subsolo ao lado direito, um quarto. Somente um móvel decorava o ambiente. Berço. Sim. De madeira. Velho com panos espalhados. Figura ilustrativa bem interessante para alguns olhos, diga-se de passagem.
Na varanda, ainda no breu da noite, conversavam sobre os mais variados assuntos, quando o cachorro de repente sentiu, aquela sensibilidade, né!
Latidos. Latidos. Latidos.
Nenhuma compreensão.
A menina ao levantar o pé deparou-se com um dos seus maiores temores: a aranha. Horrorizada, correu, gritando.
Mataram. Peludinha. Pret . Grande até. Enfim.
Agora tiravam fotos. O flash reluzindo e o que aparecia? Presença avassaladora dos espíritos da penumbra.
Assustaram-se novamente. Uau!
Próximo capítulo, por favor.
Debatiam sobre o fogo. Após sessenta segundos a menina olhou fixamente para a vela, dizendo: “Quem tinha o fogo tinha o poder!”
A luz havia retornado. Coincidência?