Era uma vez uma história boba

Assim que saiu, escuridão. Voltou, indignada.

Foram então para a frente da casa, tentando, com pouco sucesso, pois já estava escurecendo, buscar qualquer foco de luz.

Como de costume numa noite de verão as estrelas preenchiam o céu.

Estava se assemelhando a uma história de terror: a casa; 5 pessoas solitárias; um cachorro; lanterna e um único pensamento: o medo.

Uma curiosidade era contada: o menino dizia em meio a pausas dramáticas que o cachorro é sensitivo, conseqüentemente ouve sons “paranormais”. Ah!

Buscaram refúgio em um aposento: cozinha.

Comeram. Beberam. Fumaram. Rira .

Existia uma lenda: no subsolo ao lado direito, um quarto. Somente um móvel decorava o ambiente. Berço. Sim. De madeira. Velho com panos espalhados. Figura ilustrativa bem interessante para alguns olhos, diga-se de passagem.

Na varanda, ainda no breu da noite, conversavam sobre os mais variados assuntos, quando o cachorro de repente sentiu, aquela sensibilidade, né!

Latidos. Latidos. Latidos.

Nenhuma compreensão.

A menina ao levantar o pé deparou-se com um dos seus maiores temores: a aranha. Horrorizada, correu, gritando.

Mataram. Peludinha. Pret . Grande até. Enfim.

Agora tiravam fotos. O flash reluzindo e o que aparecia? Presença avassaladora dos espíritos da penumbra.

Assustaram-se novamente. Uau!

Próximo capítulo, por favor.

Debatiam sobre o fogo. Após sessenta segundos a menina olhou fixamente para a vela, dizendo: “Quem tinha o fogo tinha o poder!”

A luz havia retornado. Coincidência?

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 07/10/2010
Reeditado em 18/05/2013
Código do texto: T2542208
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