Meus Amados: A cobra 5
MAÍRA (irmã de Clara)
Meu Amor!
Vou falar um pouco de você, pois estás no meu coração, e pense num abraço gostoso que você tem também!
Um dia estávamos na casa de Carol (Toquinha), ainda não nos conhecíamos, numa festa do EAC. Ficamos lá e tudo bem, muita gente e tudo bem! Aí, passa-se um tempo e você e João (seu namorado) me encontram e falam comigo; Desculpe linda não lembro de vocês e falam que nos conhecemos na festa de Carol. Então, consigo me lembrar, peço desculpas (e não sei onde coloco a cara) Vuador! Pense, que avuador! Desculpe linda, é que tinha tanta gente.
CLARA E MAÍRA
Meu Amor!
Tem uma historinha que Clara contou de Maíra que achei engraçada:
Festinha, todo mundo se divertindo, bolo, brigadeiros (pense que delícia o tal do brigadeiro!), refrigerantes, música, familiares, amigos, conhecidos, namorados com namoradas, casais e muitas crianças brincando.
Então chama-se todas as pessoas que estão na festa para cantar os parabéns à Clara (pois era aniversário dela). De repente escuta-se um grito: Ahhhhh!!! Que foi isso. Perguntam-se. Ih, Ih, Ih!!! Era Maíra gritando para chamar atenção (pense num grito!) pois o aniversário era de Clara , o aniversário era de Clara e não dela. Ela deve Ter pensado: Vamos bagunçar e chamar a atenção! KKK!!!
UM POEMA (EM SONETO)
Sofri,
Vaguei,
Meditei.
Às vezes pergunto
O que fazer
Sem pretender
Mal fazer.
Poderia,
Me arrependeria.
E depois
Só o depois.
Sempre pouco pretendi
Mas, sempre parecia
Que só eu era quem pouco pretendia!
Tinha uns cinco ou seis anos de idade quando isto aconteceu:
Estava numa festinha, sentadinho esperando pela hora de comer o bolo, aí aparece uma menininha e senta juntinho de mim, aparentando a mesma idade da minha ( só pra constar; lembra muito Toquinha quando criança também, linda!) e pergunta se quero bolo, respondo que já tinha bolo e ela diz: - Coma o meu . Aí respondo: - Tá certo, obrigado. E então ela pergunta se quero namorar com ela, pergunto como é que se namora, ela responde que é do jeito que estávamos, então digo que tá certo estamos namorando e ganho um beijo (um beijo Ê, um beijo que dá na pessoa amada), pense que beijo?!
Aí fico indo na casinha dela, uma casinha tão aconchegante e ficamos conversando e namorando; sentadinhos, juntinhos.
Então pergunto para ela quando teria outra festinha daquela que tinha sido tão boa (lógico que tinha sido tão boa por causa dela!) e ela responde que no outro dia teria festinha na casa dela, então vou para casa todo contente; pulando, saltitando.
Chega o outro dia e vou na casa dela, chegando lá não tinha mais ninguém, pergunto se tinha chegado cedo demais, pois não tinha mais ninguém, ela diz que a festa era de nós dois (aniversário meu e dela) e pega um bolinho e uma vela colocando numa mesinha; cantamos parabéns pra gente e vamos comer o bolinho, ela divide pra nós dois (duas partes; uma para mim outra para ela), começando a comer quase enlouqueço e como bem rápido e ela me olhando dando uma mordida no pedacinho de bolo dela pergunta se quero o dela, respondo que não; era dela, ela insiste, então digo: - Tá certo! Vixe, dar uma dor de barriga que vou no mato fazer cocô (pense num desmantelo). E ela:
- Cagão, cagão, cagão !!! Fico triste e digo que não sou cagão. Então ela diz bem carinhosamente:
- Oh, Robson, era só brincadeira você não é cagão!
Minha primeira namoradinha de verdade, obrigado Senhor Amado por isto!