Em perfume e poesia

Foi alguém que passou por Janice e deixou o rastro com um perfume familiar. Quem? Não sabia, só sentia e tentava lembrar de algo que um dia se foi, mas deixou sua marca, ou melhor, o seu cheiro. O que importava, naquele momento, naquela tarde cinzenta de inverno em plena Avenida Rio Branco, no Centro do Rio? "Sentir" respondeu enquanto abraçou o próprio corpo e se permitiu viver a poesia lembrada numa fragrância de alguém que passou.