O Caso Truman

Era uma vez uma mulher que tinha mais de 200 anos de vida. Ela conhecia tudo que acontecia, desde situações do cotidiano até coisas sobrenaturais que aconteciam na cidade.

Ela era amiga de um rapaz que se chamava Truman. Um rapaz franzino, muito magro e feio. Ele era franzino, magro e feio mas era o unico amigo da moça de 200 anos.

Ele gostava de ouvir as histórias que ela contava simplismente porque gostava de fazer companhia a bela moça de 200 anos que gostava de contar histórias ao rapaz franzino, magro e feio, mas que gostava de ouvir as histórias que ela gostava de contar. Coisas do cotidiano em 200 anos bem vividos pela bela moça.

Ele se apaixonou por ela de tal forma que não resistia aos encantos da sua voz e o seu jeito especial de ser.

Harvelle era o seu nome. Tinha um vestido vermelho, lábios carnudos e um corpo de uma deusa grega.

As deusas de sua mitologia doentia invejavam Harvelle por sua beleza e cumplicidade, além de sua idade de 200 anos, sendo uma mortal, em seu corpo de apenas 18.

Truman, o rapaz franzino, magro e feio, estava perdidamente apaixonado por Harvelle e nunca negou isso, até perceber que Harvelle não existia realmente. Ela apenas era um fruto de sua imaginação doentia e nunca foi uma garota de verdade.

Seu toque e seus lábios eram falsos como a mais falsa ilusão da falsidade.

Truman adoeceu e entendeu o porque dessas coisas. Eu o ví morrer semana passada.

Pobre Truman. Eu gostava dele.

Aprendemos aqui que a mente é a nossa realidade e muitas vezes nos refugiamos à Senhorita Harvelle por falta de estima na "realidade real", pois esta é desgostosa.

Com sua licensa, vou ao quarto do Sherman, ele está com problemas com sua noiva Victoria, de 550 anos.

Dr Mouse
Enviado por Dr Mouse em 09/09/2010
Código do texto: T2488388
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