O IGUAL DE CADA DIA.
Maria Angélica não mudava sua rotina, por nada, não podia falhar, sempre durante os sete dias da semana, tudo era igual, mesmo que chovesse. E às vezes, mesmo doente ela tentava cumprí-la fielmente, como num verdadeiro ritual.
O tempo todo que vivera após os seus quarenta anos, ela passou a assim comportar-se: Desde o horário de acordar, sete da manhã, até o momento de dormir, 23 e 10 h, ela exercia suas funções ritualísticamente.
As circunstâncias de sua maneira de viver foram transformando sua rotina, numa rotina prazenteira....até que numa manhã de sábado...