Não te perdôo

Hoje eu decidir, não perdoar você, meu amigo, parei de fingir que nada aconteceu, por mais que desde o início nos tenhamos colocado assim –não sei ser diferente, não sei mais fingir até porque era em você que eu tanto confiava. E que me era uma tão boa companhia. Não nego, ainda sinto sua falta, quase rasgando meu peito, ainda porque você sabia como ninguém se fazer presente. Mas depois de tudo, não sei como te perdoar.

Não tenho como esquecer o ocorrido, por mais polido que sempre tenha sido seu discurso, você fez eu me sentir só. Sim, você me construiu e destruiu em menos de uma noite. E agora, em plena lucidez, te dou adeus, meu doce amigo, adeus, até a mágoa passar, até outra pessoa entrar, ou até meu humor melhorar.