UMA RARÍSSIMA GIRAFA

Nasceu no zoológico de uma grande metrópole, filho de um casal de girafas que há muito viviam juntos, mas não conseguiam ter filhotes apesar de todos os esforços de biólogos e veterinários. Agora, para a felicidade de todos e alegria de uma grande cidade, havia nascido à pequena girafa. Foi feito até concurso para saber que nome haveriam de dar ao rebento (apesar de ainda não saberem o sexo).

Passaram-se alguns meses e agora já sabiam que o filhote era macho. Os veterinários estranharam que o pescoço do Rafinha (este era o nome dele) não era desenvolvido como é de costume nas girafas e também as pernas eram curtas demais. Rafinha era tão baixo que não conseguia mamar com a mãe em pé. Havia a necessidade de ela deitar-se para alimentá-lo.

Os veterinários levaram-no para o laboratório a fim de estudá-lo. Fizeram todos os exames possíveis e constataram que Rafinha sofria de Nanismo insular, ou seja, era anão. A notícia espalhou-se rapidamente. Veio a imprensa escrita e falada ver a novidade pois ali estava um caso raro. No Zoológico, filas enormes se formaram para ver uma aberração da natureza. O pequeno Rafinha precisou ser alimentado pelos veterinários (já que os pais o haviam rejeitado). Assim ele virou a grande atração do Zoológico. Todos queriam ver e fotografar a raridade. Vieram biólogos e veterinários de toda a parte do mundo para estudá-lo.

O tempo passou e Rafinha ficou pequeno e gordinho, nada que parecesse ser uma girafa. Porém, a natureza dotou-o de uma habilidade que não é muito peculiar na raça, ou seja, ele corria feito uma gazela. Era tão rápido que junto com outros animais a sua velocidade sobressaia em larga escala tornando-o uma celebridade mundial.
Um dia, ele, correndo feito um raio, caiu em um fosso fraturando uma das patas. Os veterinários usaram de todos os recursos possíveis que a Medicina podia dispor, mas a gi”rafinha”, que todos adoravam, não resistiu e faleceu.
Restaram apenas fotos e vídeos deste animal que era único nos anais da História.

Di Assis
Enviado por Di Assis em 12/08/2010
Reeditado em 28/08/2010
Código do texto: T2433152
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