http://www.flickr.com/photos/22804301@N04/3358393891/
Saia justa IV
Desde menina criada num lar cristão, aprendeu com os avós e a mãe a persignar-se diante dos símbolos que consideravam sagrados, em sinal de respeito e adoração. Caminhando ou dirigindo, fazia o sinal da cruz quando passava em frente de uma igreja e até nos cemitérios...
Em mais um final de noite com a turma, se ofereceu para levar a amiga que estava sem condução em casa, mesmo não sendo seu itinerário, era um motivo para esticar a boa prosa entre elas.
Atenta ao volante, mas animada em ouvir a conversa da outra, vislumbrou uma construção enorme, bonita, de tijolo aparente e seus olhos identificaram como uma igreja. Passando em frente, cumpriu o ritual: benzeu-se, contrita. A amiga encarou-a, espantada:
- Quer me dizer por que se benzeu em frente ao prédio do INSS?
Não querendo admitir a gafe, arrematou:
- Rezei pedindo proteção aos que dele necessitam...
- Ah, tá...
da série Saia Justa
Saia justa IV
Desde menina criada num lar cristão, aprendeu com os avós e a mãe a persignar-se diante dos símbolos que consideravam sagrados, em sinal de respeito e adoração. Caminhando ou dirigindo, fazia o sinal da cruz quando passava em frente de uma igreja e até nos cemitérios...
Em mais um final de noite com a turma, se ofereceu para levar a amiga que estava sem condução em casa, mesmo não sendo seu itinerário, era um motivo para esticar a boa prosa entre elas.
Atenta ao volante, mas animada em ouvir a conversa da outra, vislumbrou uma construção enorme, bonita, de tijolo aparente e seus olhos identificaram como uma igreja. Passando em frente, cumpriu o ritual: benzeu-se, contrita. A amiga encarou-a, espantada:
- Quer me dizer por que se benzeu em frente ao prédio do INSS?
Não querendo admitir a gafe, arrematou:
- Rezei pedindo proteção aos que dele necessitam...
- Ah, tá...
da série Saia Justa