A brisa das férias

O vento guiou minhas férias

Os dias voaram para que eu não consiguisse descansar

A noite virou dia, cervejas em um bar

Em meio a despedidas; a estrada

Uma viagem prometida: BH

Visitar amigos e saudades matar

Dar cara aos personagens, dançar até o sol raiar

Entre risos e estórias. Personagens se imortalizam.

“O brega da noite”, o que estava “possuído”.

O “não” embriagante, o dia que insistia em raiar.

O almoço, a comemoração, o aniversariante.

Tarde mimada, leve, de sorrisos e descobertas.

Ganha uma face sem peso, por mais misterioso que fosse.

Ganha meu carinho, por parecer até doce. Por levar o vinho.

Por mais inteligente que ele seja, ainda rebate o que digo.

Não entende que na teimosia, escondo meu charme...

Fico feliz de ter lhe visto e lhe ter comemorado.

Mais a noite foi de mulheres com tequila enfileirada.

Uma pessoa que dorme virou nossa piada.

Uma sessão de fotos a gargalhadas

Quem mandou ser de Brasília ou de termos o acordado.

Só sei que hoje em dia, na ironia, meu celular tem tocado.

E se isso ainda vale, ando sorrindo.

A leveza se instaura. O rumo se transforma.

Ando calma, sem mais demora.

Sigo apenas pelo vento, cabelo solto. Certeira.

As coisas boas chegam em fila, agora apenas espero.

A brisa das novidades.....