A salvação

 

A CHUVA INSISTIA EM CAIR FINA, MEREJAVA, MAS MOLHAVA E COMO MOLHAVA OS MATERIAIS, E NA TÁBUA RETANGULAR ABRIGAVA UMA CENA INUSITADA, NAQUELA MANHÃ DE INVERNO, UM RATO TINHA PRESO AS SUAS MANDIBULAS UMA RÃ, E A SABIÁ DA PRAIA ESTAVA NO LOCAL E INCANSAVELMENTE BICAVA O RATO PARA QUE O RATO SOLTASSE A RÃ, A RÃ TINHA A PARTE TRASEIRA E AS DUAS PERNAS PRESAS A BOCA DO RATO, A SABIÁ DA PRAIA, EM MOVIMENTO CONTINUO FEITO UM CAVALO-DE-PAU BICAVA O RATO, A RÃ COXEAVA, O RATO NÃO FAZIA NENHUM BARULHO E A SABIÁ DA PRAIA COM SEU BICO JÁ ENSANGUENTADO NESTE MOMENTO FAZIA UM MOVIMENTO INTERMITENTE, A RÃ COM UM AR DE MORTA, E O RATO JÁ CANSADO DAQUELA SITUAÇÃO, COM A BOCA NEM ABERTA NEM FECHADA PORQUE CONTINHA ENTRE AS SUAS MANDIBULAS A RÃ, TODOS ESTAVAM CANSADOS, QUANDO SEM MAIS NEM MENOS ESPERAR VEIO UM MENINO PARA BRINCAR NA CHUVA FINA, TRAZIA UMA DÚZIA DE BOLA DE GUDE NAS MÃOS, FOI QUANDO O RATO SE ESPANTOU SAINDO EM DISPARADA PARA O PRIMEIRO BURACO QUE ENCONTROU, A RÃ FUGIU DA BOCA DO RATO E DEU UM SALTO PARA VIDA E A SABIÁ DA PRAIA, VOOU PARA A AÇAÍZEIRA MAIS PRÓXIMA.



(...imagens google...)
Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 13/07/2010
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