Maquina no tempo 3
Vejo muitos filmes entre eles os de karatê, daí veio a vontade de treinar para saber me defender não alentando na filosofia, mais para o Senhor Jesus Cristo que seja feita a sua vontade. Amém!
- Popi!
- Sim!
- Quero treinar Karatê.
- Tem certeza?
- Sim.
- O que você acha que eles ensinarão?
- A lutar, me defender, a usar o karatê só para o bem: parece estranho, mas sinto que devo aprender, passar por esta fase, pois para poder provar o Poder de Jesus Cristo (onde haverá casos do meu EU existente, em que será de grande valia esse aprendizado).
- Vamos ver o que podemos fazer, pois precisará matricular-se, apesar da pouca idade...
- Não se tem idade para treinar! Basta ter acima da minha idade, que já se entende alguma coisa para treinar.
- Vamos matriculá-lo.
Academia:
Chutes, gritos, jovens, crianças treinando e até pessoas já bastante experientes, faixa preta, marrom, e etc...
Dans bastante adiantados, onde seria a minha experiência com a luta karatê, e outras que surgiram para o aperfeiçoamento (me transformariam no Bruce Lee).
- mestre?
- Diga.
- Quero matriculá-lo.
- Deixe-me vê-lo.
- Sim.
- O que espera do karatê?
- Disciplina, autoconfiança e liberdade para ajudar outras pessoas, me defendendo e defendendo-as (essas outras pessoas).
- Você é evangélico?
- Sou salvo no Senhor Jesus Cristo. Amém!
- E da nossa filosofia, o que espera?
- Como diz a Bíblia: Observai tudo e retém o que é bom. Levo sempre esse versículo comigo, pois tudo foi criado por Deus, o inimigo é quem deturpa tudo, levando as pessoas a seguirem caminhos errados, daqueles traçados por Deus.
- Quer logo começar?
- Sim.
- Vá ao vestiário e troque de roupa.
- Não trouxe roupa.
- No vestiário tem quimonos sobrando, vista um deles.
- Certo.
E assim passaram-se alguns anos, onde o aperfeiçoamento foi rápido e duradouro (no sentido de aprender e ficar), chegando logo a perfeição.
Mas, voltando ao estudo acadêmico, foi interessante: consideravam-me um gênio. Ah!Ah!Ah! . E daí, que se pode fazer. A vida é assim cheia de preposições e nós não podemos pulá-las que ficaria sem sentido.
Estudei em bons colégios, vivendo com essa família, que eu considero como minha (mais uma), pois os amo.
E a minha companheira que me via crescendo e juntos sempre andávamos, onde um estava, estava o outro. Vou falar de um episódio que me surgiu na mente: Estávamos indo do colégio, pois sempre ia pegá-la, quando surgiram alguns moleques nos molestando, nesse tempo estava treinado karatê e esse deu pra nos livrar desses moleques. Cara! Rapidez, precisão, dinamismo, perfeição, era o que foi acontecido naquela hora. Tapa pra cá, tapa pra lá, os moleques debandaram.
- Tava com medo!
- Eu também estava, mas não se preocupe quando precisares, com o consentimento do nosso Senhor Jesus Cristo, lá estarei a te proteger, pois te amo como um irmão que sou teu.
Chegando em casa foi-se o comentário – Perigoso, não deviam sair sozinhos, etc.
- Não se preocupe, Deus está conosco – Se Deus é por nós, quem será contra nós, - assim diz a Bíblia.
Continuo crescendo:
- Pouco entendo, pouco pretendo, nada sei, mas, se continua:
Estudando, conhecendo o país, vivendo com essa família. Até quando, não sei; bem, seja o que Deus quiser.
Volta-se ao Eu existente logo que nasce.
- Ele nasceu!
- Como já sabemos o que aconteceu, vamos penetrar no hospital e colocar o mini-cerébro nele, pois sem, ele não viverá muito, ou então não terá consciência de nada.
- Está bem! Como faremos para penetramos como médicos e colocar o tal, dito cujo, mini-cerébro que será sempre abordado do acordo com o desenvolvimento.
- Fácil, tenho documentos que comprovam nossas identidades como médicos, e assim entrar:
Nunca vi um caso igual, diz o médico.
- Não sabemos se está vivo ou não.
Estavam chegando nesse momento os dois viajantes médicos, que já tinham conseguido entrar e se infiltrar no hospital; vindo também com uma caixa onde estava o dito cujo, ao qual colocariam na menina.
- Com licença.
- Quem são vocês? O que querem?
- Já vimos caso igual e temos a solução.
- Qual a solução?
- Este aparelho resolverá.
- Como faremos para colocá-lo?
- Deixem conosco, observem:
Mesa branca, lençol branco, pega-se o bisturi e começa-se a usá-lo. Corte, separa-se o couro cabeludo.
- Não ficará cicatriz?
- Ficará. Mas tem de ficar.
Põe-se o mini-cerébro e liga-o ao que se tem de cérebro, que é pouco, mas acho que tem.
Fecha, costura, linha, parece mais que se está fazendo um vestido, deixa pra lá;
- Daqui a uns dias, poderá testá-lo, enquanto cicatriza, ligaremos no computador e poderão observá-lo, pois ensinaremos como devem usá-lo, podendo assim ter controle da alimentação e de o quanto precisará de soro para recuperá-lo.
- Quem são vocês?
-Um dia descobrirão.
- Vamos, pois não podemos passar muito tempo ou os piratas atacarão, pois nos conhecerá e assim ficará fácil encontrar a criança.
- Receberá instruções onde levarão a criança: para um lugar onde estará protegida por nossos homens.
- E o pai e a mãe como lhes contaremos, essa história?
- Não temam, pois temos um recado dele pra eles:
“Aceitem a vontade do Senhor.”
- Só isso?
- Isso basta.
Estava sendo cuidado por soldados, não se sabe de que tempo!? Mas, cuidado.
Fez um ano e o mini-cerébro crescendo com ele, pois é como se fosse um cyborg, só que, em carne humana, pois o desenvolvimento seria acompanhado pelo tal.
Faz dois anos, começa a compreender certas coisas, começa a falar, sem contar do andar que desde os nove meses, já trupicava por aí.
Mamãe com muitos carinhos e dengos, cantava hinos evangélicos e músicas de ninar que era uma beleza:
-Filhinho, como está hoje.
- Ah!Ah!Ah!
Papai trabalhando, pois se tinha que trabalhar.
- Filhinho!
- Ah!Ah!Ah!
Sem falar ao irmão Rostand, que era dois anos mais velhos e brincava muito com ele.
Ele já falando um pouco:
- Tane
- Diz.
- Vamos brincar.
- Vamos.
Faz três anos e ganha um velocípede.
Esse velocípede tem história, tal que, quando ganhou esse velocípede, tinha um cachorrinho em casa, o qual era muito travesso, e numa dessas, o cachorrinho ficou embaixo do velocípede na hora em que ia sair, morreu atropelado por um velocípede. Foi aquele chororô;
- Coitado do cachorrinho. Dizia mamãe.
-Ahm!Ahm! Buáá. Fazia Rostand.