DAMP, O CÃOZINHO BANGUELA
Corria o ano de 1972, meu pai passava de caminhão pelas ruas de Criciúma, cidade do sul de Santa Catarina, encontrou um cãozinho vagando. Estalou os dedos e ele chegou bem perto, meu pai muito sensível no trato, logo conseguiu acariciar o cãozinho, pitoco, perninhas curtas, vira-latas, pelo amarelo. Mas sua característica mais evidente eram os dentes pra de baixo pra frente, com a falta de um deles, seu sorriso ficava muito engraçado.
Meu pai trouxe ele pra nossa casa , em Bom Jardim da Serra. Eu tinha na época 4 anos. Foi uma alegria, colocamos o nome de Damp, não sei de onde tiramos, devia ser de algum seriado, pois tínhamos adquirido uma televisão, coisa de primeiro mundo. Damp era meu parceiro para todas as horas, brincávamos de luta, ele era o leão e eu o Tarzan, me mordia sem apertar, me protegia quando minhas irmãs ou meu irmão queriam me bater, era meu escudo. Dentro do carro, ai de quem botasse a mão no vidro, virava fera.
Em 1975 nos mudamos para Alfredo Wagner, cidade mais pro centro do Estado,onde comecei a ir para a escola, nossa quando eu chegava ou ele me via ao longe ia me encontrar. Quando entrava em casa com as patas sujas, minha irmã ia com a vassoura pra bater nele corria para a proteção de meus braços.
Certa vez ele sumiu, fiquei até doente, pois tinha perdido meu querido amiguinho. Porém depois de uma semana ele apareceu, todo machucado, mordidas e arranhões. Foi dar uma namoradinha e acabou apanhando dos cães maiores. Tratei dele, logo estávamos nos dois fazendo bagunça em casa, incomodando a Dona Alicia , minha mãe e o Vovô França.
Viveu com a gente uns doze anos, uma vez sumiu e nunca mais voltou. Meu pai, seu Adão, no alto de sua sabedoria, me explicou que o Damp tinha ido embora pra eu não o ver morrer, pois gostava muito de mim e não gostava de me ver sofrer.
Jurei para mim mesmo que nunca mais teria outro cãozinho, pois tinha gasto todo meu carinho com o Damp, o meu cãozinho banguela.
Corria o ano de 1972, meu pai passava de caminhão pelas ruas de Criciúma, cidade do sul de Santa Catarina, encontrou um cãozinho vagando. Estalou os dedos e ele chegou bem perto, meu pai muito sensível no trato, logo conseguiu acariciar o cãozinho, pitoco, perninhas curtas, vira-latas, pelo amarelo. Mas sua característica mais evidente eram os dentes pra de baixo pra frente, com a falta de um deles, seu sorriso ficava muito engraçado.
Meu pai trouxe ele pra nossa casa , em Bom Jardim da Serra. Eu tinha na época 4 anos. Foi uma alegria, colocamos o nome de Damp, não sei de onde tiramos, devia ser de algum seriado, pois tínhamos adquirido uma televisão, coisa de primeiro mundo. Damp era meu parceiro para todas as horas, brincávamos de luta, ele era o leão e eu o Tarzan, me mordia sem apertar, me protegia quando minhas irmãs ou meu irmão queriam me bater, era meu escudo. Dentro do carro, ai de quem botasse a mão no vidro, virava fera.
Em 1975 nos mudamos para Alfredo Wagner, cidade mais pro centro do Estado,onde comecei a ir para a escola, nossa quando eu chegava ou ele me via ao longe ia me encontrar. Quando entrava em casa com as patas sujas, minha irmã ia com a vassoura pra bater nele corria para a proteção de meus braços.
Certa vez ele sumiu, fiquei até doente, pois tinha perdido meu querido amiguinho. Porém depois de uma semana ele apareceu, todo machucado, mordidas e arranhões. Foi dar uma namoradinha e acabou apanhando dos cães maiores. Tratei dele, logo estávamos nos dois fazendo bagunça em casa, incomodando a Dona Alicia , minha mãe e o Vovô França.
Viveu com a gente uns doze anos, uma vez sumiu e nunca mais voltou. Meu pai, seu Adão, no alto de sua sabedoria, me explicou que o Damp tinha ido embora pra eu não o ver morrer, pois gostava muito de mim e não gostava de me ver sofrer.
Jurei para mim mesmo que nunca mais teria outro cãozinho, pois tinha gasto todo meu carinho com o Damp, o meu cãozinho banguela.