A arte de comer doces
A algum tempo atrás eu saí com um casal de amigos, para conversar, bebericar e jantar. Éramos todos colegas de serviço, muito amigos, os dois eram marido e mulher.
Chegamos em um bar/restaurante, daqueles tipo rústico, as mesas eram de pranchas de madeira bruta, as cadeiras eram bancos também rústicos. Era um ambiente bastante agradável e serviram um frango à passarinho maravilhoso.
Ao lado, encostado na parede, havia uma cristaleira, seguindo a linha da decoração. Nela havia umas 15 travessas com doces dos mais variados.
Depois de algumas cervejas e de comer, chamamos o garçom e perguntamos sobre os doces, quanto custaria, como seriam as porções. Ele disse que seriviria uma porção de qualquer um por conta da casa, ou se pagasse um determinado valor por pessoa poderia servir à vontade. Era um preço bem razoável. Eu mais a amiga resolvemos: Vamos comer doce? Fechado. Vamos! O amigo não quis nem saber. “Pensa, tomando cerveja e comer doce? Estão doidos!”.
Então pedimos ao garçom que nós dois iríamos servir pela segunda opção. Ele nos atendeu prontamente, se afastou e foi pegando as travessas de doces e botando em nossa mesa. Até a última.
“Sirvam-se à vontade”.
Caramba! Era doce que não acabava mais! As pessoas das mesas vizinhas ficaram olhando, admirados com aquilo.
Uns que estavam mais próximos de nós arriscaram: “É a primeira vez na vida que vemos alguém numa mesa de bar servir tanto doces”.
Foi divertido e esbaldamos. E não conseguimos experimentar nem de longe a metade do que estava na mesa. E estavam deliciosos!
Foi uma noite divertida e agradável.