Não confie no desconhecido.
Ela estava sentada, fazendo a lição de casa, lembrando do bom dia que fora aquele. "TOC TOC" alguém batera a porta. -Entre- ela respondeu.
Era um senhor, velho, mas saudavel. ele sorriu e tinha um olhar sereno. -Vamos conversar?- ele perguntou. -Estou ocupada- ela respondeu. Mesmo assim o velho senhor sentou-se ao teu lado na mesa. -Quero só ser seu amigo- ela sorriu. Ele insistiu -Posso?- Ela consentiu. -Como foi o seu dia?- ela fitou-o e respondeu por fim -Bom- ele mudou o semblante, era algo pesado dessa vez -Bom mesmo? Pense bem, quantas coisas você fez de errado hoje?- A menina imediatamente começou a pensar em quantas atitudes levianas tivera, quantas pessoas deixou ficar mal para sua felicidade. Ela agora sentia culpa. O velho sorriu. -Vê agora o que eu quero dizer?- -Saia ja daqui- ela falava cetica. -Agora eu sou seu amigo- ela gelou -Não quero mais, saia.- Ele levantou, puxou-a pelo braço, e no primeiro tapa arrancou sangue em teu rosto -Agora é tarde ele disse- Em uma rasteira a menina estava no chão, ela sentia dor, e quanto mais ela reclamava mais ele chutava, mais ele chingava, ria, tripudiava. No meio de tantos chutes, e tantas palavras crueis, a menina começou a assentir aquilo. -ESPERE- gritou. O velho deu uma trégua. -Qual o teu nome?- O velho sorrio. -Castigo. -O que?- ela perguntou confusa, enchugando as lágrimas que ela nem senitira descer. -MEU NOME É CASTIGO- o velho gritou.
A menina se encolheu, e dessa vez, quanto mais o velho batia mais ela achava que merecia.