viagem no tempo
Sentei na varanda e viajei no tempo, veio a minha mente as histórias da minha infância, que já quase não me lembrava mais, como em um filme preto e branco. Lá estava eu, meu irmão com suas meias três quarto até a canela, roupa de domingo, cabelo repartido ao meio. Pronto para ir a quermessia, quando o povo da cidade nos via sabia que vinha problema, éramos um grupinho de uns sete, ate o padre pensava em nos exorcizar, mais também como não pensar. No último batismo comunitário eu coloquei minha cuca a pensar e pedi para meus comparssas arrumar um rato, e assim foi feito, João ficou o dia inteiro campeando um ratinho, como nós éramos o terror da cidade sabíamos que o coroinha havia roubado balinha no armazém do Miguelão. E ele, ia ter que fazer o que nós queriamos, porque se não ele estava ferrado, pobre coitado! estava em nossas mãos.
A situação estava armada nosso plano concretizados, na hora que o batismo terminasse nós entregariamos o ratinho para o coroinha colocar embaixo da batina do padre, e assim foi feito, as beatas de preto, na frente todas bem arrumada, com seus vestidos de cinqüenta anos. Eu tinha a imprensão que todas era apaixonadas pelo padre,e aqueles olhares de pidonas em cima do ministro da igreja. O padre começa o batizado umas vinte crianças berrando pensa! Minha mãe era madrinha de duas, na última criança eu já estava quase dormindo, mais não podia levantar suspeita, ficamos todos longe um do outro, exceto eu e meu irmão, dei o sinal para Joãozinho que já estava aposto, ele repassa para o coroinha, que solta o pobre ratinho embaixo da saia do sacerdote .Foi só uma gritaria danada, e eu fingindo não saber de nada, as beatas erguendo as saias, nunca vi tanto maracujá mucho como naquele dia. O padre quase desmaiou, mais nós não eramos suspeito, todos inocente, a única pessoa que podia nos deletar estava em nossas mãos.Naquela quermessia eu não tinha planejado nada ainda, eu estava para explodir, por minha falta de idéias, tudo que pensava parecia não ser bom o bastante. lembrei-me do dia que passamos merda no corrimão da ponte da fazenda do Senhor Aristides, este dia deu dó das meninas que tinha vindo para a festa,elas estavam tão lindas, mais com cheiro forte de bosta nas mãos. Minha cabeça borbulhava cada vez mais, onde estava minhas idéias fantásticas, eu era a líder, os meninos se rendia as minhas ordens mais se eu continuasse assim sem idéias, outro garoto poderia tomar meu posto, de Maria homem, pois era este o apelido que foi dado a mim. A quermessia estava começando eu irritada.Não entendia o porque das prenda, que minha Mãe dava. Leitão assado, galinha recheada, tortas, que ate hoje ainda sinto o gosto na minha boca.E ela não ganhava nada em troca. O dinheiro ia todo para a igreja, até pensei em surrupiar o dinheiro da caixinha de coleta, mais isto seria pecado.
Tudo que pensava não era ideal para aquele dia. Estranho, não entendia o que estava acontecendo, cheguei à quermerssia, sentei como uma mocinha educada, não puxei o cabelo da Ritinha, meu Deus! o que estava acontecendo comigo? não tirava os olhos do filho do dono da farmácia, que veio só para a festa, e ele também me olhava como se eu fosse a sétima maravilha do mundo. Os meninos me puxava,e eu não dava moral. Um deles teve um plano perfeito.Ou quase perfeito, mais não queria saber ,continuei minha primeira paquera, quando eu ia embora, o menino veio correndo atrás de mim e me roubou meu primeiro beijo. Dormi nas nuvens, no outro dia a porta do meu quarto se abre, e meu pai entra com sua sinta na mão, eu levo a maior surra, ele gritava que eu e meus seguidores tinha colocado fogo no rancho da igreja, pela primeira vez eu era inocente, mais não podia dizer nada, não liderei os meninos,que colocaram fogo no rancho, mais eles deixaram pista,por falta da minha liderança perfeita. há! que saudade, daquele tempo, onde eu era feliz e não sabia.
kkkkkkkk.