Hoje ao ler o texto do amigo e poeta, Alexandre Tambelli, relembrei uma passagem histórica!

Voltei ao meu tempo de criança... adoro polenta!
Neta de italianos, esse alimento em minha casa era constante.
Nesta época a qual me refiro deveria ter meus cinco anos, lembro-me, que faltou farinha de trigo na cidade, só, não sei precisar o motivo, e minha querida mãe tinha que preparar esse alimento diariamente para que pudéssemos comer no café da manhã.
Coitada, além de fazer a polenta, utilizando "fogão,
cujo combustível era, o carvão", ainda tinha que fritá-la,
pois eu colocava, pedacinhos de polenta, dentro de minha tigelinha de leite com café, e dizia que queria ver, os "olhinhos na tigela”, é obvio que os ditos, só, se se formavam, pelo óleo contido na fritura.
E lá ia ela, D. Yolanda fritar a polenta, pasmem, isso tudo
era feito pela manhã.
Hum, sinto o sabor como, se tivesse degustando!
Penso, que terei que saborear polenta, hoje,
mas fritá-la... não suporto, cheiro de fritura.
Minha mãe, também dizia não suportar,
no entanto sujeitava-se, só para agradar-me.
O que as mães não fazem pelos filhos!
Uma das tantas lembranças que permanecem, intensas.

Saudade...

Nadir A D’Onofrio

20-02-2010-7:44
Serra Negra/ SP




Imagem Ilustrativa:

http://www.seligasantoandre.com.br/adega_do_jaba/POLENTA.jpg

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