peças que a vida nos prega
Peças que a vida nos prega <parte15>
7/02/2010
Após ter terminado o secundário, ficou outra vez com tempo livre.
Estava ela um dia no seu PC, procurando uma receita culinária, de algo que queria fazer para o almoço daquele dia, e viu lá: repolho com não sei que...
E, imediatamente lembrou-se do noivo desaparecido, e de um fato que o mesmo lhe contara: Tendo recebido a visita de uma tia, vinda de Minas Gerais, e esta querendo ajudar no serviço de casa, fora fazer o almoço.
Fizera então: arroz com repolho, assim, numa mesma panela...
Qual não fora a sua surpresa ao chegar do trabalho faminto para almoçar e, se deparar com aquele prato! (ele detestava repolho). Coisas de mineiro...
E ao lembrar-se dele, pensou: Por onde andaria? O que teria feito da vida?
Nunca mais soubera notícias suas, resolveu: Iria procurá-lo!
Tem pessoas que, quando mete uma idéia na cabeça, não sossega enquanto não a põe em prática. Essa nossa amiga, é uma delas...
Assim, passara a procurá-lo através da internet. Ficou durante mais de um ano em suas pesquisas e, nada!
Foi aí que lhe veio à déia: iria dar uma olhada, através da Internet, na lista telefônica de Santos. Lembrou-se. Ele teria dito várias vezes á ela que gostava muito daquela cidade. Cidade na qual ele teria estudado...
Será que teria êxito em sua pesquisa? Estaria lá morando? E foi: Google.com.br – lista telefônica de Santos _ seu nome e sobrenome...
Lá estava! Nº de telefone e endereço! Seu coração quase lhe saira pela boca e seu corpo arrepiara-se todo! Era tudo o que queria...
Deu uma parada. Será que se tratava da mesma pessoa? Existem tantos homônimos nesta nossa terra!
Mas, iria tentar... Não custava nada tentar!
Pegou o telefone e, trêmula digitou os números – 015 13 32 .. .. ..
Demorou alguns segundos, ouviu uma voz feminina que dizia: Este número, não existe mais...
Ah! Meu Deus! Respirou aliviada! Será que esta resposta a faria desistir?
Qual nada!
Ficou ali pensando... Passaram-se mais uns dias, e resolveu: Iria escrever-lhe uma carta, pois tinha seu endereço! Será?
Mas não seria perigoso? E se ele estivesse casado e sua esposa tivesse acesso a esta carta, ou mesmo um filho ou um neto?
Com o esposo dela, não haveria problemas, pois, se ficasse sabendo, entenderia, disso ela tinha certeza! A conhecia bem sabia com quem estava lidando, não tinham segredos um para o outro. Mas, por enquanto não contaria ia ver primeiro no que dava...
Depois sim! Contaria tudo! Ele até iria achar graça! Sabia que iria até, fazer piada de tudo! Como era de seu costume! <continua>
Peças que a vida nos prega <parte15>
7/02/2010
Após ter terminado o secundário, ficou outra vez com tempo livre.
Estava ela um dia no seu PC, procurando uma receita culinária, de algo que queria fazer para o almoço daquele dia, e viu lá: repolho com não sei que...
E, imediatamente lembrou-se do noivo desaparecido, e de um fato que o mesmo lhe contara: Tendo recebido a visita de uma tia, vinda de Minas Gerais, e esta querendo ajudar no serviço de casa, fora fazer o almoço.
Fizera então: arroz com repolho, assim, numa mesma panela...
Qual não fora a sua surpresa ao chegar do trabalho faminto para almoçar e, se deparar com aquele prato! (ele detestava repolho). Coisas de mineiro...
E ao lembrar-se dele, pensou: Por onde andaria? O que teria feito da vida?
Nunca mais soubera notícias suas, resolveu: Iria procurá-lo!
Tem pessoas que, quando mete uma idéia na cabeça, não sossega enquanto não a põe em prática. Essa nossa amiga, é uma delas...
Assim, passara a procurá-lo através da internet. Ficou durante mais de um ano em suas pesquisas e, nada!
Foi aí que lhe veio à déia: iria dar uma olhada, através da Internet, na lista telefônica de Santos. Lembrou-se. Ele teria dito várias vezes á ela que gostava muito daquela cidade. Cidade na qual ele teria estudado...
Será que teria êxito em sua pesquisa? Estaria lá morando? E foi: Google.com.br – lista telefônica de Santos _ seu nome e sobrenome...
Lá estava! Nº de telefone e endereço! Seu coração quase lhe saira pela boca e seu corpo arrepiara-se todo! Era tudo o que queria...
Deu uma parada. Será que se tratava da mesma pessoa? Existem tantos homônimos nesta nossa terra!
Mas, iria tentar... Não custava nada tentar!
Pegou o telefone e, trêmula digitou os números – 015 13 32 .. .. ..
Demorou alguns segundos, ouviu uma voz feminina que dizia: Este número, não existe mais...
Ah! Meu Deus! Respirou aliviada! Será que esta resposta a faria desistir?
Qual nada!
Ficou ali pensando... Passaram-se mais uns dias, e resolveu: Iria escrever-lhe uma carta, pois tinha seu endereço! Será?
Mas não seria perigoso? E se ele estivesse casado e sua esposa tivesse acesso a esta carta, ou mesmo um filho ou um neto?
Com o esposo dela, não haveria problemas, pois, se ficasse sabendo, entenderia, disso ela tinha certeza! A conhecia bem sabia com quem estava lidando, não tinham segredos um para o outro. Mas, por enquanto não contaria ia ver primeiro no que dava...
Depois sim! Contaria tudo! Ele até iria achar graça! Sabia que iria até, fazer piada de tudo! Como era de seu costume! <continua>